Oximetria de pulso na urgência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cabanelas, Miguel Gonçalo Heitor
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/756
Resumo: Introdução A oximetria de pulso sendo um método simples, fiável e não invasivo é de extrema utilidade para avaliar a função respiratória em monitorização contínua de um doente. É nesse sentido que se considerou importante estudar a relação global da SaO2 de admissão na UG do CHCB com a mortalidade desses doentes, quer na UG quer no internamento hospitalar, e se essa primeira SaO2 aferida é relevante para se hospitalizar o doente e para a duração desse mesmo internamento. Metodologia O estudo, transversal analítico, teve como população os utentes do CHCB, sendo a amostra composta pelo utentes que tiveram uma medição de SaO2 por oximetria de pulso na UG, desde 1 de Janeiro a 31 de Março de 2010. Foram consideradas as variáveis universais “Idade” e “Sexo”, e as restantes em estudo foram a “SaO2” obtida na UG, a “Cor” segundo o STM, a “Hospitalização”, a “Duração do Internamento” e “Mortalidade”, da UG, internamento e total. Utilizou-se o teste do qui-quadrado de Pearson e o teste exacto de Fisher, e calcularam-se as odds ratios para as relações estudadas que tiveram significância inferior ao limite considerado, que foi de 5%. Resultados Os episódios de urgência relativos ao período em estudo com medição de SaO2 foram 2341, com idade média de 62,76±21,52 anos e 52,4% referentes a mulheres. A média da SaO2 foi de 94,77±4,83%. Faleceram na UG 16 doentes (0,7%). Internaram-se 540 dos episódios (23,1%), dos quais faleceram 67 (12,4%), falecendo no total 83 doentes (3,5%). A duração média de internamento foi de 11,85±9,19 dias. Discussão Com este estudo verificou-se que a SaO2 obtida pela oximetria de pulso na UG do CHCB constitui um importante factor preditivo para internamento hospitalar, tendo os doentes com saturações inferiores a 95%, maior probabilidade de serem internado e maior probabilidade de falecerem na UG ou no início do internamento.
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