Parentalidade positiva em mães expostas à violência doméstica na infância

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Maria José Seabra
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/30715
Resumo: A exposição à violência doméstica é um fenómeno que afeta milhões de crianças em todo o mundo, tendo graves consequências em múltiplos aspetos do seu desenvolvimento, que podem persistir na idade adulta. A presente dissertação teve como objetivo testar se o risco socioeconómico e a saúde mental influenciam a parentalidade positiva em mães que estiveram expostas à violência doméstica na infância. A amostra incluiu 65 mães, com idades entre os 26 e os 55 anos, todas com pelo menos um filho com idades entre os 6 e os 17 anos. Para além de terem respondido a um conjunto de questões sociodemográficas, as participantes responderam ainda a uma versão adaptada do Adverse Childhood Experiences – International Questionnaire (OMS, 2012) com o objetivo de avaliar a história de exposição à violência doméstica na infância, à versão portuguesa do Alabama Parenting Questionnaire Parent Form (Nogueira et al., 2020) para avaliar as práticas parentais positivas, e à versão portuguesa do Mental Health Inventory (Pais-Ribeiro, 2001) para avaliar a saúde mental. De acordo com os resultados, o risco socioeconómico e a saúde mental não se encontraram significativamente associados à parentalidade positiva em mães expostas à violência doméstica na infância. No entanto, a experiência de acolhimento residencial na infância emergiu como um preditor marginalmente significativo da parentalidade positiva. Estes achados apontam para a relevância de estratégias de intervenção que visem a promoção de competências parentais positivas, especialmente junto de mães que apresentam um histórico de exposição à violência doméstica e de acolhimento residencial na infância.
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