Amália Rodrigues : com que voz, cho(ra)rei meu triste fado! : a poesia no universo fadista de Amália
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.2/558 |
Resumo: | Resumo - Amália Rodrigues, uma mulher do povo, revolucionou a temática do “corpus" fadista de então, direccionada, desde a implantação do Estado Novo, para cantar a tristeza nacional repleta de um fatalismo doentio. Dos seus encontros, com Alain Oulman e com outros grandes poetas da Literatura portuguesa, nasceu um movimento de ruptura no Fado, tornando-o o grande divulgador do lirismo português. Amália possuía um bom gosto, uma intuição e uma enorme sensibilidade que influíram nas suas escolhas, optando por letras que, através dos seus temas, do ritmo e da oralidade melhor se adaptaram à sua voz e ao fado. Cantou o que sentia numa coerência total entre a vida e a obra e fê-lo de uma forma natural e despretensiosa, como só o conseguem as grandes intérpretes, aquelas, como Piaf ou Greco, que cantam com o corpo inteiro e possuem a música no coração e na voz. Assim, a sua voz foi o veículo de difusão e popularização da nossa cultura literária, em Portugal e no mundo |
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Amália Rodrigues : com que voz, cho(ra)rei meu triste fado! : a poesia no universo fadista de AmáliaAmália Rodrigues, 1920-1999BiografiasCultura portuguesaPoesiaPortuguese cultureFadoPoetryResumo - Amália Rodrigues, uma mulher do povo, revolucionou a temática do “corpus" fadista de então, direccionada, desde a implantação do Estado Novo, para cantar a tristeza nacional repleta de um fatalismo doentio. Dos seus encontros, com Alain Oulman e com outros grandes poetas da Literatura portuguesa, nasceu um movimento de ruptura no Fado, tornando-o o grande divulgador do lirismo português. Amália possuía um bom gosto, uma intuição e uma enorme sensibilidade que influíram nas suas escolhas, optando por letras que, através dos seus temas, do ritmo e da oralidade melhor se adaptaram à sua voz e ao fado. Cantou o que sentia numa coerência total entre a vida e a obra e fê-lo de uma forma natural e despretensiosa, como só o conseguem as grandes intérpretes, aquelas, como Piaf ou Greco, que cantam com o corpo inteiro e possuem a música no coração e na voz. Assim, a sua voz foi o veículo de difusão e popularização da nossa cultura literária, em Portugal e no mundoRésumé - Amália Rodrigues, une femme du peuple, a révolutionné le monde du « Fado » de son époque, qui, depuis l’implantation du « Estado Novo », chantait exclusivement le thème de la tristesse nationale, pleine d’un fatalisme maladif. De ses liaisons/rencontres avec Alain Oulman et avec d’autres grands poètes de la littérature portugaise est né un mouvement de rupture du Fado, lui conférant ainsi le rôle de divulgation du lyrisme portugais. Amália avait du goût, l’intuition et une énorme sensibilité qui influencèrent ses choix : elle préféra des paroles qui, à travers les thèmes évoqués, à travers leur musicalité et leur oralité s’adaptaient le mieux à sa voix et au Fado. Elle chanta ce qu’elle sentait en parfaite harmonie avec sa vie et son oeuvre, et elle le fit de façon naturelle, sans prétentions, ce que seules les grandes interprètes réussissent, comme avant elle, Piaf ou Greco, qui chantaient avec leur corps et possédaient la musique dans leur corps et dans leur voix. Ainsi, sa voix a permis de diffuser et de populariser notre culture littéraire, aussi bien au Portugal que dans le reste du mondeSummary - Amália Rodrigues, a woman of the people, has revolutionized the thematic of the “corpus fadista" of that time, guided, since the New State implementation, to sing the national sadness filled with a sick fatalism. From her meetings with Alain Oulman and other great poets of the Portuguese Literature, a breaking movement in Fado was born, making it the greatest means to communicate the Portuguese lyricism. Amália had a good taste, an intuition and an enormous sensitivity, which influenced her in her options, choosing lyrics that, through her songs, rhythm and speech, best fitted her voice and “fado". She sang what she felt in a total coherence between her life and her work and she did it in a natural and modest way, just as the great singers can do. Those like Piaf or Greco, who sing with their whole body and have music in their heart and in their voice. Therefore, her voice was a vehicle of transmission and popularisation of our literary culture, in Portugal and all around the worldRepositório AbertoFerreira, Rui Manuel Martins2009-01-26T16:13:24Z200620062006-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis3819530 bytesapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.2/558porFerreira, Rui Manuel Martins – “Amália Rodrigues : com que voz, cho(ra)rei meu triste fado! : a poesia no universo fadista de Amália". Lisboa. (2006)info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-16T15:13:10Zoai:repositorioaberto.uab.pt:10400.2/558Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:42:55.258299Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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