Agir sem poder: o papel da indispensabilidade funcional nas intenções de ação coletiva em grupos autoritários

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Diana Isabel Monteiro
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/15193
Resumo: Este estudo analisa a indispensabilidade funcional enquanto moderadora dos antecedentes da ação coletiva, identificados no modelo SIMCA (Social Identification Model of Collective Action; Van Zomeren, Postmes, & Spears, 2012), num grupo autoritário: a Guarda Nacional Republicana (GNR). A literatura refere que a indispensabilidade do contributo individual para o funcionamento de um grupo não é um motivador suficiente para determinar a participação em ações coletivas, por parte de um indivíduo (Klandermans, 1984). No entanto, será que a indispensabilidade funcional, a nível grupal, possuí um papel importante no que toca à ação coletiva? Os grupos autoritários, além da pressão social e hierárquica, podem possuir restrições legisladas à liberdade, pelo que é importante perceber as motivações para se envolverem em ações de reivindicação coletiva. Este estudo contou com a participação de 246 indivíduos pertencentes à GNR. Apesar da hipótese inicial não ter sido suportada, foram identificadas várias associações pertinentes entre variáveis. Estudos futuros são importantes para perceber algumas questões levantadas nesta investigação, nomeadamente acerca do papel preditor da indispensabilidade funcional nas intenções de ação coletiva.
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