Ciberstalking: prevalência e estratégias de coping em estudantes universitários
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10284/4951 |
Resumo: | Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Psicologia Jurídica |
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Ciberstalking: prevalência e estratégias de coping em estudantes universitáriosCiberstalkingPrevalênciaEstratégias de copingCyberstalkingPrevaillenceCoping strategiesDissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Psicologia JurídicaA presente investigação explora um recente fenómeno de vitimação, o ciberstalking. Este estudo pretende constituir argumento para que o stalking seja criminalizado em Portugal, mas também permitir conhecer a sua prevalência, dinâmica do ciberstalking e as estratégias de coping usadas pelas vítimas, com o objetivo de adquirir conhecimentos que visem uma intervenção adequada com as vítimas de ciberstalking. Os dados foram recolhidos junto de 671 estudantes universitários de várias instituições de ensino superior e de todos os distritos de Portugal, através de um questionário onlinedivulgado por e-maile através das redes sociais. A investigação é composta por um questionário sociodemográfico, pela Escala de Avaliação de Ciberstalking (E.A.C.: Spitzberg & Cupach, 1999; traduzido e validado por Carvalho & Matos, 2010) e pela Escala de Coping no Stalking (E.C.S.: Spitzberg, 2011; traduzido e validado por Carrasquinho, Sani & Soeiro, 2014). Da análise estatística efetuada é possível concluir que a taxa deprevalência de ciberstalking é de 69.1%, quando 36.3% autorrelatou a vitimação. Os comportamentos de ciberstalking mais frequentes são de hiperintimidade. As estratégias de coping mais usadas pelas vítimas de ciberstalking são estratégias que envolvem evitar o contacto ou negar e minimizar os comportamentos do stalker. Foram apuradas diferenças estatisticamente significativas que indicam maior vitimação nas mulheres, nos residentes em regiões insulares, indivíduos divorciados, nos que mantém relações ocasionais e alunos de doutoramento. Este estudo permite conhecer a dinâmica desta forma de violência, o que constitui argumento à criminalização do stalking em Portugal. Permite ainda uma intervenção mais adequada com as vítimas de ciberstalking ao focar o usode respostas assertivas e eficazes.This investigation explores a recent victimization phenomenon, cyberstalking. This study pretends to constitute an argument for stalking criminalization in Portugal, but also to get to know its prevaillence, cyberstalking dynamics and the coping strategies used by the victims, with the objective of gathering knowledge towards na adequate intervention with cyberstalking victims. The data was collected from 671 college students from several universities and from all Portugal districts, using an online questionnaire released via email and social networks. The investigation is composed by a sociodemographical questionnaire, the Cyber Obsessional Pursuit(E.A.C.: Spitzberg & Cupach, 1999; translated and validated by Carvalho & Matos, 2010) and Stalking Coping Measure(E.C.S.: Spitzberg, 2011; translated and validated by Carrasquinho, Sani & Soeiro, 2014). From the statistical analysis performed its possible to conclude that cyberstalking prevalence rate its 69.1%, when 36.3% self reported victimization. The most frequent cyberstalking behaviors are the hyperintimancy ones. The coping strategies most resorted by cyberstalking victims were the moving awayand the moving inwards strategies. There were cleared significant statistical differences that indicate most victimization in women, the ones living at islands, divorced people, persons who have ocasional relationships and PhD students. This study allow us to know more about the dynamic of this form of violence, which constitutes an argument for the stalking criminalization in Portugal. It also allow us to use an adequate intervention with cyberstalking victims towards the use of assertive and effective strategies.[s.n.]Sani, Ana IsabelSoeiro, CristinaRepositório Institucional da Universidade Fernando PessoaCarrasquinho, João Pedro do Nascimento2017-10-06T00:30:08Z2015-01-01T00:00:00Z2015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/4951202442446porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T02:04:16Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/4951Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:41:47.059366Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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