Variáveis psicossociais nas doenças cardíacas congénitas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo, Stefanie Anne Reis
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/376
http://hdl.handle.net/20.500.11816/376
Resumo: Estudar o desempenho neurocognitivo (DP) de pacientes com cardiopatias congénitas (CC) e determinar se está relacionado com parâmetros do desenvolvimento fetal registrados ao nascer, perímetro cefálico (PC), peso (P) e comprimento (C) e os parâmetros neonatais (APGAR 1, 5); estudar a sua qualidade de vida (QV), a morbilidade psiquiátrica (MP), o ajustamento psicossocial (AP) e traços de personalidade (TP). Participaram 266 pacientes com CC, 148 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 12 e os 30 anos (média= 16.00 ±3.22), 103 cianóticos e 119 indivíduos do grupo de controlo (56 homens, média de idade=18.41 ±3.20). Foram recolhidos dados clínicos. Na avaliação neuropsicológica foram incluídos a prova de dígitos e a prova de código de Weschler (direto e indireto), a Figura Complexa de Rey, a prova da procura da chave da BADS, o teste de cores e palavras (Stroop), o Trail Making Test (A, B), e a prova de memória lógica. Os participantes foram entrevistados sobre o suporte social, estilo educativo, imagem corporal, limitações físicas, entrevista psiquiátrica completa (SADS-L) e questionários de auto-avaliação sobre a QV (WHOWOL-BREF), o AP (YSR e ASR) e TP (NEO-FFI). Também foram recolhidos o PC, o P e o C e o APGAR. Pacientes com CC têm pior DP que o grupo de controlo; menor peso registado ao nascer e menor relato de externalização são preditores de um pior DP; menor amabilidade como traço de personalidade é o único preditor da MP e QV mais pobre; em termos de AP no auto-relato, menor amabilidade, ser do sexo feminino e relatar uma competência física limitada prevê uma capacidade inferior de internalização, e menor idade e desempenho escolar insatisfatório prevê uma capacidade de externalização mais pobre; finalmente, os cuidadores relatam os cuidados intensivos como preditores de uma pior capacidade de externalização.
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