Prevalência de quedas em UCCI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Ana Sofia de Oliveira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/5561
Resumo: Introdução: O aumento da esperança média de vida, é considerado um dos maiores triunfos da sociedade, no entanto, este acarreta desafios para a sociedade atual. Nos idosos, as quedas são consideradas como os acidentes mais frequentes que levam ao aumento da mortalidade e da morbilidade. Ao nível das instituições, a prevalência de quedas é considerada como um critério de qualidade. Assim, o objetivo central consiste em conhecer a prevalência de quedas e os fatores predisponentes. Método: Estudo de natureza quantitativa, retrospetivo, comparativo e descritivocorrelecional. A amostra é constituída por 200 utentes, 100 utentes internados na tipologia de Longa Duração e Manutenção e 100 utentes internando da tipologia de média Duração e Reabilitação. A colheita de dados visou o contexto sociodemográfico, dados referentes ao internamento, dados relativos ao nível de dependência (Índice de Barthel) e ao risco de queda (Escala de Morse). Resultados: Verificou-se que a maioria da população em estudo é do género feminino (58,5%), e que tem uma média de idade de ronda os 79,3 anos. Dos utentes institucionalizados, 53,5% estavam sozinhos (solteiros, divorciados ou viúvos) e que a nível da escolaridade 66% tinham o 1ºCiclo/4ª classe. Esta amostra trata-se maioritariamente de pessoas reformadas (88,5%). Ao nível da área clinica verificou-se que a maioria da amostra ficou internada menos de 90 dias, sendo que a principais patologias observadas foram do foro cardiovascular e músculo-esquelético 29% e 25,5%, respetivamente. Concluiu-se que a idade, o tempo de permanência na instituição, a incontinência (vesical e intestinal) e a polimedicação, entre outros, são fatores que influenciam o risco de queda dos utentes. Conclusão: os resultados revelaram a existência de fatores preditores no risco de queda, sendo deste modo importante uma avaliação e uma implementação de estratégias que visem a diminuição desta prevalência. Deste modo, conclui-se que se alcançou um maior conhecimento sobre o fenómeno em estudo, o que permite uma melhor adaptação na prática de enfermagem.
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A amostra é constituída por 200 utentes, 100 utentes internados na tipologia de Longa Duração e Manutenção e 100 utentes internando da tipologia de média Duração e Reabilitação. A colheita de dados visou o contexto sociodemográfico, dados referentes ao internamento, dados relativos ao nível de dependência (Índice de Barthel) e ao risco de queda (Escala de Morse). Resultados: Verificou-se que a maioria da população em estudo é do género feminino (58,5%), e que tem uma média de idade de ronda os 79,3 anos. Dos utentes institucionalizados, 53,5% estavam sozinhos (solteiros, divorciados ou viúvos) e que a nível da escolaridade 66% tinham o 1ºCiclo/4ª classe. Esta amostra trata-se maioritariamente de pessoas reformadas (88,5%). Ao nível da área clinica verificou-se que a maioria da amostra ficou internada menos de 90 dias, sendo que a principais patologias observadas foram do foro cardiovascular e músculo-esquelético 29% e 25,5%, respetivamente. Concluiu-se que a idade, o tempo de permanência na instituição, a incontinência (vesical e intestinal) e a polimedicação, entre outros, são fatores que influenciam o risco de queda dos utentes. Conclusão: os resultados revelaram a existência de fatores preditores no risco de queda, sendo deste modo importante uma avaliação e uma implementação de estratégias que visem a diminuição desta prevalência. Deste modo, conclui-se que se alcançou um maior conhecimento sobre o fenómeno em estudo, o que permite uma melhor adaptação na prática de enfermagem.Abstract Introduction: The increase in average life expectancy is considered one of society's greatest triumphs, however this entails challenges for it. In the elderly, falls are considered as the most frequent accidents that lead to increased mortality and morbidity. In the institutions, the prevalence of falls is considered as a criterion of quality. Thus, the main objective is to know the prevalence of falls and predisposing factors. Method: Quantitative, retrospective, comparative and descriptive-correlative study. The sample is constituted by 200 patients, 100 patients hospitalized in the Typology of Long Term and Maintenance in the Integrated Unit of Care and 100 users interning the typology of Medium Term and Rehabilitation in the same unit. Data collection was based on sociodemographic context, data on hospitalization, data on the level of dependence (Barthel scale) and the risk of falling (Morse scale). Results: It was shown that most of the population in the study is female (58,5%) and that their average age is 79,3 years old. Of the patients in the care unit, 53,5% where alone (single, divorced or widowers) and in terms of schooling 66% had 1st Cicle/4th Class. This sample is mostly about retired people (88,5 %). On the clinical area, it was shown that most people was institutionalized less than 90 days, and that the primary pathologies where cardiovascular and muscle-skeletal (29% and 25,5% respectivly). It was concluded that age, time institutionalized and incontinence (both vesical and intestinal), and polimedication, amonsg others, are factors that have a great impact on the risk of falls. Conclusion: The results have shown the existence of factores that can be used to predict whether a patient will be at risk for falls, so that an important evaluation and implementation of strategies that aim to the decrease this tendency can be put in place. It can be concluded that a greater knowledge of the subject was achieved, with will allow for better nursing practices.Ribeiro, Olivério de PaivaDuarte, João CarvalhoRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuCruz, Ana Sofia de Oliveira2020-05-24T00:30:31Z2019-05-242018-052019-05-24T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/5561TID:202250660porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:28:10Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/5561Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:43:54.269062Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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description Introdução: O aumento da esperança média de vida, é considerado um dos maiores triunfos da sociedade, no entanto, este acarreta desafios para a sociedade atual. Nos idosos, as quedas são consideradas como os acidentes mais frequentes que levam ao aumento da mortalidade e da morbilidade. Ao nível das instituições, a prevalência de quedas é considerada como um critério de qualidade. Assim, o objetivo central consiste em conhecer a prevalência de quedas e os fatores predisponentes. Método: Estudo de natureza quantitativa, retrospetivo, comparativo e descritivocorrelecional. A amostra é constituída por 200 utentes, 100 utentes internados na tipologia de Longa Duração e Manutenção e 100 utentes internando da tipologia de média Duração e Reabilitação. A colheita de dados visou o contexto sociodemográfico, dados referentes ao internamento, dados relativos ao nível de dependência (Índice de Barthel) e ao risco de queda (Escala de Morse). Resultados: Verificou-se que a maioria da população em estudo é do género feminino (58,5%), e que tem uma média de idade de ronda os 79,3 anos. Dos utentes institucionalizados, 53,5% estavam sozinhos (solteiros, divorciados ou viúvos) e que a nível da escolaridade 66% tinham o 1ºCiclo/4ª classe. Esta amostra trata-se maioritariamente de pessoas reformadas (88,5%). Ao nível da área clinica verificou-se que a maioria da amostra ficou internada menos de 90 dias, sendo que a principais patologias observadas foram do foro cardiovascular e músculo-esquelético 29% e 25,5%, respetivamente. Concluiu-se que a idade, o tempo de permanência na instituição, a incontinência (vesical e intestinal) e a polimedicação, entre outros, são fatores que influenciam o risco de queda dos utentes. Conclusão: os resultados revelaram a existência de fatores preditores no risco de queda, sendo deste modo importante uma avaliação e uma implementação de estratégias que visem a diminuição desta prevalência. Deste modo, conclui-se que se alcançou um maior conhecimento sobre o fenómeno em estudo, o que permite uma melhor adaptação na prática de enfermagem.
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