Importância do aleitamento materno na perspetiva da grávida

• Autor(a) principal: Cardoso, Aníbal Manuel
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/4672
• topic: Enfermagem em saúde comunitária; Aleitamento materno; Conhecimento; Vigilância em saúde materna

É comummente aceite que a adequada nutrição nos primeiros anos de vida e a aquisição de hábitos alimentares saudáveis contribuem decisivamente para um bom estado de saúde da criança e para a prevenção de muitas situações patológicas no adulto. Neste percurso, face a esta problemática, constatamos a sua transculturalidade, semelhanças no que concerne aos fatores que influem a prática do Aleitamento Materno. Esta procura permitiu-nos ampliar conhecimentos, clarificar conceitos, conhecer o pensamento de alguns investigadores e a opinião das mulheres sobre o aleitamento materno, para que sejam repensadas práticas mais eficazes, para se obter mais sucesso e ganhos em saúde para a díade mãe /filho, cumprindo e aproximando-nos das Metas da Organização Mundial de Saúde (1985) e das orientações do Grupo de Conselheiras do Aleitamento Materno (2010). É neste enquadramento que o presente trabalho de investigação ao versar a “Importância do Aleitamento Materno na perspetiva da grávida”, teve como objetivo geral, identificar os conhecimentos acerca da importância do aleitamento materno na perspetiva das grávidas. Como metodologia, definimos um estudo exploratório, analítico e de caráter transversal, realizado nos Centros de Saúde de Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Moncorvo, Macedo de Cavaleiros e Vila Flor, contando com a participação de 118 grávidas. Como resultados mais pertinentes verificamos que: 94.5% das grávidas frequenta as consultas de vigilância da gravidez e 5.6% refere fazê-las “por vezes”; das grávidas que referem fazer vigilância, 85.9% são consultadas pelo médico e 91.5% pelo enfermeiro; das 53.5 % de grávidas multíparas, 90.9% já amamentou em gravidezes anteriores; quanto ao motivo considerado como mais importante para amamentar, 25.4% das grávidas refere que foi por interesse próprio, 29.6% por fatores económicos e 21.1% devido à informação dos profissionais de saúde. Das grávidas que participaram neste estudo, 90.1 % refere que tem a pretensão de amamentar o seu filho depois do parto; 81.7 % menciona ter conhecimento das vantagens do aleitamento materno e 18.3% tem apenas alguns conhecimentos acerca desta temática. Das que têm conhecimentos, 98% assumem que os profissionais de saúde tiveram um papel preponderante na aquisição de conhecimentos, 22.5% valorizou a literatura e 2.9% a transmissão de informação pelos familiares. Consideram o aleitamento materno prioritário em relação ao leite adaptado, expresso por 97.2% das grávidas.