Úlcera de Lipschütz como possível manifestação de primo-infeção por vírus Epstein-Barr

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maciel,Juliana
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Kieselová,Katarina, Guiote,Victoria, Henrique,Martinha, Rezende,Teresa
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542018000100009
Resumo: Introdução: A úlcera de Lipschütz é caracterizada pelo aparecimento súbito de úlceras vulvares dolorosas em mulheres jovens sexualmente não ativas, sendo rara em crianças. A etiologia é desconhecida, mas existem estudos que a relacionam com a primo-infeção pelo vírus Epstein-Barr. O diagnóstico é equacionado após exclusão de outras causas de ulceração genital, nomeadamente autoimune, traumática e de infeções sexualmente transmissíveis. Caso Clínico: Criança de doze meses, que surge com ulceração vulvar, associada a febre e otite média aguda. Dos exames complementares realizados, de salientar a serologia para vírus Epstein-Barr positiva e restante estudo analítico negativo. A evolução foi favorável, com resolução das lesões após seis semanas e sem recorrência durante os 10 meses de seguimento. Discussão: Quando as causas mais comuns de úlcera genital são excluídas e não há história de contato sexual, a úlcera de Lipschütz deve ser incluída no diagnóstico diferencial.
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