Contribuição para a construção de um modelo de previsão de produção parcelar para a Região Demarcada do Douro (RDD)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/7868 |
Resumo: | No ano de 2014 recolheu-se informação de natureza vitícola em 14 parcelas de referência, com as castas Touriga Nacional e Touriga Franca, localizadas na Região Demarcada do Douro (RDD). Teve como objetivo contribuir para a construção de um modelo de previsão da produção que possa servir de ferramenta de suporte à tomada de decisão e gestão do sector vitivinícola. Para além da quantificação do número de olhos deixados à poda e do número de olhos evoluídos, procedeu-se ao registo dos estados fenológicos principais, segundo a escala de Baggiolini, e efetuou-se a avaliação da parede de vegetação em três datas, designadamente nas fases de bago de ervilha (estado K), pintor (estado M) e na vindima (estado N). Cerca de 40 dias após a antese (estado K), foi realizada uma análise laboratorial de 20 cachos por parcela (um cacho por videira), tendo sido determinado a dendrometria dos cachos (largura e comprimento), o peso do cacho, o peso dos bagos e engaço, o número de bagos, a percentagem de desavinho e a incidência de doenças criptogâmicas e /ou de pragas. Na vindima, nas parcelas de Touriga Franca e Touriga Nacional quantificou-se a produção (kg/ videira e nº de cachos), foram analisados mais 20 cachos (um por videira) e efetuadas as mesmas determinações que as efetuadas anteriormente com o objetivo de comparar a evolução entre as duas datas e de encontrar uma relação entre os dados recolhidos, por forma a poder estimar com algum rigor, numa fase precoce, a produção na vindima. Com os valores obtiveram-se equações que nos permitem prever o rendimento no estado de bago de ervilha. Contudo a probabilidade de os valores previstos coincidirem com os reais ronda os 40/50 %. Deve-se, então, reformular o delineamento experimental (retirar variáveis que não interessam e adicionar variáveis que não foram quantificadas) para optimizar este modelo de previsão. |
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