O erário régio e as contas do reino no ano de 1765: o poder e a contabilidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Manuel José Benavente
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/4540
Resumo: Esta dissertação tem por objecto estudar o Erário Régio, as contas do ano de 1765 e o seu significado histórico. Começamos por fazer uma pequena introdução e dividimos a dissertação em três partes. Na primeira, tratamos de contextualizar o aparecimento do Erário Régio face à crise económica, ao terramoto, à centralização do poder e às reformas empreendidas por Carvalho e Melo na década de 50. Fala-se depois do estado das Contas Públicas na época e de seguida faz-se uma breve retrospectiva das partidas dobradas na Europa e do impacto da sua integração nas contas públicas de diversos países. Na segunda parte iremos ver como laboravam o Tesouro, as Contadorias e quem eram os funcionários do Erário e os respectivos percursos sociais. Na terceira parte chega-se ao capítulo nuclear da dissertação, isto é, à análise e interpretação das Contas do Reino em 1765. Em cada uma das quatro Contadorias há duas tarefas fundamentais a fazer: reconstituir os Balanços do respectivo ano, os quais se perderam e verificar as contas de Ganhos e Perdas nos fólios dos Livros Mestre. Após múltiplas análises às contas, procede-se à reconstituição do Balanço do Erário e à apresentação da conta geral de Ganhos e Perdas. Nas conclusões avalia-se o estado das contas do Reino e o resultado das reformas que a instituição do Erário Régio proporcionou.
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