Semântica dos verbos ir vs vir e levar vs trazer no português de Moçambique

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nombora, Augusto Fernando
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/26885
Resumo: A dissertação, que ora se apresenta, é um estudo descritivo- comparativo em língua portuguesa, cujo título é Semântica dos verbos Ir vs Vir e Levar vs Trazer, no Português de Moçambique. Comporta cinco capítulos. O primeiro, constituído pela introdução, no qual se anuncia o tema, a relevância do estudo, as razões que despertaram interesse para realizar o estudo. Este é relevante, considerando que o Português em Moçambique é língua segunda da maioria dos seus usuários e aprenderam o em contexto de ensino, em que para os próprios instrutores igualmente é L2. Além destes, também em falantes com elevado nível de escolaridade tem-se constatado tendência à mudança semântica dos verbos em estudo. Este contexto de ensino aprendizagem e uso da língua portuguesa tem propiciado a disseminação de algumas irregularidades, como a violação de propriedades de selecção categorial, inversão ou mudança da interpretação semântica de algumas unidades lexicais. Igualmente, o estudo poderá ser ferramenta para os “professores” de ensino da língua portuguesa considerando que o conhecimento das causas da produção de certas estruturas anómalas pode ajudá-los a adoptar estratégias de ensino apropriadas para cada situação. A pesquisa preconiza analisar a semântica dos verbos de movimento ir vs Vir e Levar vs Trazer no Português falado em Moçambique; interpretar a semântica dos verbos de movimento no Português padrão; relacionar semanticamente os verbos em estudo no Português com os correspondentes nas línguas bantu; descrever os factores que concorrem para a mudança da interpretação semântica dos verbos em estudo, no Português falado em Moçambique, entre outros objectivos. No segundo capítulo, referiu-se à metodologia seguida para a recolha de dados obtidos através de um questionário respondido por 40 informantes falantes da língua portuguesa e de línguas bantu, entre estudantes do nível médio técnico profissional na especialidade de técnicos de contas e outros do nível superior cursantes de Gestão de Mercados Turísticos, informação turística e Gestão, este último em regime pós laboral. Da análise aos dados verificou-se que o desvio semântico dos verbos levar vs trazer no Português falado em Moçambique deve-se ao facto de nas línguas bantu analisadas nesta pesquisa o verbo kuteka corresponder em simultâneo a levar e trazer em língua portuguesa. Assim, nestas línguas bantu a sua distinção semântica procede do contexto em que o verbo (kuteka) ocorre. Daí que os aprendentes do Português inconscientemente transferem os traços deste verbo nas suas línguas maternas para o Português língua segunda, o que confirma uma das conjecturas iniciais. O terceiro capítulo foi dedicado à revisão da literatura e discussão de alguns conceitos constantes do acervo bibliográfico disponível sobre o tema ou com ele relacionado, e que constitui suporte para o processo de análise e interpretação de dados realizado no capítulo quarto, tomando como variáveis de enfoque a idade dos inquiridos, sua língua materna, a língua que falam com mais frequência e o grau de instrução dos pais. O quinto e último capítulo trata das conclusões e recomendações do estudo, tendo em consideração a análise e interpretação dos dados, na qual se concluiu que, condicionado pelo intenso contacto entre a língua portuguesa e as línguas bantu em Moçambique, os verbos Ir vs Vir e Levar vs Trazer no Português de Moçambique tendem a assumir um valor semântico diferente do que têm no Português padrão. Assim, foi confirmada a hipótese, segundo a qual, no processo de aprendizagem do português, os aprendentes transferem alguns traços dos verbos das respectivas línguas maternas bantu, para o Português. O contacto entre o Português e as línguas bantu faladas pela maioria de indivíduos que têm a língua portuguesa como L2 não é em si, factor para a mudança semântica dos verbos em análise. O estudo, provou que o contacto entre estas concorre sim, para a mudança semântica dos verbos analisados.
id RCAP_14912f3885442e09c880951bd2ee6c30
oai_identifier_str oai:ria.ua.pt:10773/26885
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Semântica dos verbos ir vs vir e levar vs trazer no português de MoçambiqueVerbos de deslocaçãoInterpretação semânticaDesvioPortuguês de MoçambiquePortuguês PadrãoA dissertação, que ora se apresenta, é um estudo descritivo- comparativo em língua portuguesa, cujo título é Semântica dos verbos Ir vs Vir e Levar vs Trazer, no Português de Moçambique. Comporta cinco capítulos. O primeiro, constituído pela introdução, no qual se anuncia o tema, a relevância do estudo, as razões que despertaram interesse para realizar o estudo. Este é relevante, considerando que o Português em Moçambique é língua segunda da maioria dos seus usuários e aprenderam o em contexto de ensino, em que para os próprios instrutores igualmente é L2. Além destes, também em falantes com elevado nível de escolaridade tem-se constatado tendência à mudança semântica dos verbos em estudo. Este contexto de ensino aprendizagem e uso da língua portuguesa tem propiciado a disseminação de algumas irregularidades, como a violação de propriedades de selecção categorial, inversão ou mudança da interpretação semântica de algumas unidades lexicais. Igualmente, o estudo poderá ser ferramenta para os “professores” de ensino da língua portuguesa considerando que o conhecimento das causas da produção de certas estruturas anómalas pode ajudá-los a adoptar estratégias de ensino apropriadas para cada situação. A pesquisa preconiza analisar a semântica dos verbos de movimento ir vs Vir e Levar vs Trazer no Português falado em Moçambique; interpretar a semântica dos verbos de movimento no Português padrão; relacionar semanticamente os verbos em estudo no Português com os correspondentes nas línguas bantu; descrever os factores que concorrem para a mudança da interpretação semântica dos verbos em estudo, no Português falado em Moçambique, entre outros objectivos. No segundo capítulo, referiu-se à metodologia seguida para a recolha de dados obtidos através de um questionário respondido por 40 informantes falantes da língua portuguesa e de línguas bantu, entre estudantes do nível médio técnico profissional na especialidade de técnicos de contas e outros do nível superior cursantes de Gestão de Mercados Turísticos, informação turística e Gestão, este último em regime pós laboral. Da análise aos dados verificou-se que o desvio semântico dos verbos levar vs trazer no Português falado em Moçambique deve-se ao facto de nas línguas bantu analisadas nesta pesquisa o verbo kuteka corresponder em simultâneo a levar e trazer em língua portuguesa. Assim, nestas línguas bantu a sua distinção semântica procede do contexto em que o verbo (kuteka) ocorre. Daí que os aprendentes do Português inconscientemente transferem os traços deste verbo nas suas línguas maternas para o Português língua segunda, o que confirma uma das conjecturas iniciais. O terceiro capítulo foi dedicado à revisão da literatura e discussão de alguns conceitos constantes do acervo bibliográfico disponível sobre o tema ou com ele relacionado, e que constitui suporte para o processo de análise e interpretação de dados realizado no capítulo quarto, tomando como variáveis de enfoque a idade dos inquiridos, sua língua materna, a língua que falam com mais frequência e o grau de instrução dos pais. O quinto e último capítulo trata das conclusões e recomendações do estudo, tendo em consideração a análise e interpretação dos dados, na qual se concluiu que, condicionado pelo intenso contacto entre a língua portuguesa e as línguas bantu em Moçambique, os verbos Ir vs Vir e Levar vs Trazer no Português de Moçambique tendem a assumir um valor semântico diferente do que têm no Português padrão. Assim, foi confirmada a hipótese, segundo a qual, no processo de aprendizagem do português, os aprendentes transferem alguns traços dos verbos das respectivas línguas maternas bantu, para o Português. O contacto entre o Português e as línguas bantu faladas pela maioria de indivíduos que têm a língua portuguesa como L2 não é em si, factor para a mudança semântica dos verbos em análise. O estudo, provou que o contacto entre estas concorre sim, para a mudança semântica dos verbos analisados.A dissertação, que ora se apresenta, é um estudo descritivo- comparativo em língua portuguesa, cujo título é Semântica dos verbos Ir vs Vir e Levar vs Trazer, no Português de Moçambique. Comporta cinco capítulos. O primeiro, constituído pela introdução, no qual se anuncia o tema, a relevância do estudo, as razões que despertaram interesse para realizar o estudo. Este é relevante, considerando que o Português em Moçambique é língua segunda da maioria dos seus usuários e aprenderam o em contexto de ensino, em que para os próprios instrutores igualmente é L2. Além destes, também em falantes com elevado nível de escolaridade tem-se constatado tendência à mudança semântica dos verbos em estudo. Este contexto de ensino aprendizagem e uso da língua portuguesa tem propiciado a disseminação de algumas irregularidades, como a violação de propriedades de selecção categorial, inversão ou mudança da interpretação semântica de algumas unidades lexicais. Igualmente, o estudo poderá ser ferramenta para os “professores” de ensino da língua portuguesa considerando que o conhecimento das causas da produção de certas estruturas anómalas pode ajudá-los a adoptar estratégias de ensino apropriadas para cada situação. A pesquisa preconiza analisar a semântica dos verbos de movimento ir vs Vir e Levar vs Trazer no Português falado em Moçambique; interpretar a semântica dos verbos de movimento no Português padrão; relacionar semanticamente os verbos em estudo no Português com os correspondentes nas línguas bantu; descrever os factores que concorrem para a mudança da interpretação semântica dos verbos em estudo, no Português falado em Moçambique, entre outros objectivos. No segundo capítulo, referiu-se à metodologia seguida para a recolha de dados obtidos através de um questionário respondido por 40 informantes falantes da língua portuguesa e de línguas bantu, entre estudantes do nível médio técnico profissional na especialidade de técnicos de contas e outros do nível superior cursantes de Gestão de Mercados Turísticos, informação turística e Gestão, este último em regime pós laboral. Da análise aos dados verificou-se que o desvio semântico dos verbos levar vs trazer no Português falado em Moçambique deve-se ao facto de nas línguas bantu analisadas nesta pesquisa o verbo kuteka corresponder em simultâneo a levar e trazer em língua portuguesa. Assim, nestas línguas bantu a sua distinção semântica procede do contexto em que o verbo (kuteka) ocorre. Daí que os aprendentes do Português inconscientemente transferem os traços deste verbo nas suas línguas maternas para o Português língua segunda, o que confirma uma das conjecturas iniciais. O terceiro capítulo foi dedicado à revisão da literatura e discussão de alguns conceitos constantes do acervo bibliográfico disponível sobre o tema ou com ele relacionado, e que constitui suporte para o processo de análise e interpretação de dados realizado no capítulo quarto, tomando como variáveis de enfoque a idade dos inquiridos, sua língua materna, a língua que falam com mais frequência e o grau de instrução dos pais. O quinto e último capítulo trata das conclusões e recomendações do estudo, tendo em consideração a análise e interpretação dos dados, na qual se concluiu que, condicionado pelo intenso contacto entre a língua portuguesa e as línguas bantu em Moçambique, os verbos Ir vs Vir e Levar vs Trazer no Português de Moçambique tendem a assumir um valor semântico diferente do que têm no Português padrão. Assim, foi confirmada a hipótese, segundo a qual, no processo de aprendizagem do português, os aprendentes transferem alguns traços dos verbos das respectivas línguas maternas bantu, para o Português. O contacto entre o Português e as línguas bantu faladas pela maioria de indivíduos que têm a língua portuguesa como L2 não é em si, factor para a mudança semântica dos verbos em análise. O estudo, provou que o contacto entre estas concorre sim, para a mudança semântica dos verbos analisados.2019-10-29T15:26:50Z2017-01-01T00:00:00Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/26885TID:201943913porNombora, Augusto Fernandoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T11:52:05Zoai:ria.ua.pt:10773/26885Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:59:47.560135Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Semântica dos verbos ir vs vir e levar vs trazer no português de Moçambique
title Semântica dos verbos ir vs vir e levar vs trazer no português de Moçambique
spellingShingle Semântica dos verbos ir vs vir e levar vs trazer no português de Moçambique
Nombora, Augusto Fernando
Verbos de deslocação
Interpretação semântica
Desvio
Português de Moçambique
Português Padrão
title_short Semântica dos verbos ir vs vir e levar vs trazer no português de Moçambique
title_full Semântica dos verbos ir vs vir e levar vs trazer no português de Moçambique
title_fullStr Semântica dos verbos ir vs vir e levar vs trazer no português de Moçambique
title_full_unstemmed Semântica dos verbos ir vs vir e levar vs trazer no português de Moçambique
title_sort Semântica dos verbos ir vs vir e levar vs trazer no português de Moçambique
author Nombora, Augusto Fernando
author_facet Nombora, Augusto Fernando
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Nombora, Augusto Fernando
dc.subject.por.fl_str_mv Verbos de deslocação
Interpretação semântica
Desvio
Português de Moçambique
Português Padrão
topic Verbos de deslocação
Interpretação semântica
Desvio
Português de Moçambique
Português Padrão
description A dissertação, que ora se apresenta, é um estudo descritivo- comparativo em língua portuguesa, cujo título é Semântica dos verbos Ir vs Vir e Levar vs Trazer, no Português de Moçambique. Comporta cinco capítulos. O primeiro, constituído pela introdução, no qual se anuncia o tema, a relevância do estudo, as razões que despertaram interesse para realizar o estudo. Este é relevante, considerando que o Português em Moçambique é língua segunda da maioria dos seus usuários e aprenderam o em contexto de ensino, em que para os próprios instrutores igualmente é L2. Além destes, também em falantes com elevado nível de escolaridade tem-se constatado tendência à mudança semântica dos verbos em estudo. Este contexto de ensino aprendizagem e uso da língua portuguesa tem propiciado a disseminação de algumas irregularidades, como a violação de propriedades de selecção categorial, inversão ou mudança da interpretação semântica de algumas unidades lexicais. Igualmente, o estudo poderá ser ferramenta para os “professores” de ensino da língua portuguesa considerando que o conhecimento das causas da produção de certas estruturas anómalas pode ajudá-los a adoptar estratégias de ensino apropriadas para cada situação. A pesquisa preconiza analisar a semântica dos verbos de movimento ir vs Vir e Levar vs Trazer no Português falado em Moçambique; interpretar a semântica dos verbos de movimento no Português padrão; relacionar semanticamente os verbos em estudo no Português com os correspondentes nas línguas bantu; descrever os factores que concorrem para a mudança da interpretação semântica dos verbos em estudo, no Português falado em Moçambique, entre outros objectivos. No segundo capítulo, referiu-se à metodologia seguida para a recolha de dados obtidos através de um questionário respondido por 40 informantes falantes da língua portuguesa e de línguas bantu, entre estudantes do nível médio técnico profissional na especialidade de técnicos de contas e outros do nível superior cursantes de Gestão de Mercados Turísticos, informação turística e Gestão, este último em regime pós laboral. Da análise aos dados verificou-se que o desvio semântico dos verbos levar vs trazer no Português falado em Moçambique deve-se ao facto de nas línguas bantu analisadas nesta pesquisa o verbo kuteka corresponder em simultâneo a levar e trazer em língua portuguesa. Assim, nestas línguas bantu a sua distinção semântica procede do contexto em que o verbo (kuteka) ocorre. Daí que os aprendentes do Português inconscientemente transferem os traços deste verbo nas suas línguas maternas para o Português língua segunda, o que confirma uma das conjecturas iniciais. O terceiro capítulo foi dedicado à revisão da literatura e discussão de alguns conceitos constantes do acervo bibliográfico disponível sobre o tema ou com ele relacionado, e que constitui suporte para o processo de análise e interpretação de dados realizado no capítulo quarto, tomando como variáveis de enfoque a idade dos inquiridos, sua língua materna, a língua que falam com mais frequência e o grau de instrução dos pais. O quinto e último capítulo trata das conclusões e recomendações do estudo, tendo em consideração a análise e interpretação dos dados, na qual se concluiu que, condicionado pelo intenso contacto entre a língua portuguesa e as línguas bantu em Moçambique, os verbos Ir vs Vir e Levar vs Trazer no Português de Moçambique tendem a assumir um valor semântico diferente do que têm no Português padrão. Assim, foi confirmada a hipótese, segundo a qual, no processo de aprendizagem do português, os aprendentes transferem alguns traços dos verbos das respectivas línguas maternas bantu, para o Português. O contacto entre o Português e as línguas bantu faladas pela maioria de indivíduos que têm a língua portuguesa como L2 não é em si, factor para a mudança semântica dos verbos em análise. O estudo, provou que o contacto entre estas concorre sim, para a mudança semântica dos verbos analisados.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-01-01T00:00:00Z
2017
2019-10-29T15:26:50Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10773/26885
TID:201943913
url http://hdl.handle.net/10773/26885
identifier_str_mv TID:201943913
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137652611481600