Adesão ao tratamento no Transtorno Afetivo Bipolar: percepção do usuário e do profissional de saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mazzaia,Maria Cristina
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Souza,Mariana Akemi de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602017000100005
Resumo: CONTEXTO: A adesão a tratamentos é fundamental para que ações de reabilitação psicossocial sejam implementadas para reduzir a cronicidade. O transtorno afetivo bipolar caracteriza-se como uma patologia onde os portadores, muitas vezes, não se percebem adoecidos e portanto, não aderem a tratamentos com facilidade. A organização da atenção através do gerenciamento de caso pode contribuir para a adesão a tratamentos. OBJETIVOS: Investigar a adesão a tratamentos para Transtorno Afetivo Bipolar e as influencias do gerenciamento de caso para esta adesão. MÉTODOS: Pesquisa qualitativa e descritiva em serviço ambulatorial de saúde mental, realizada através da técnica de análise de conteúdo temática das falas de usuários e profissionais que dissertaram sobre adesão a tratamentos e fatores influentes. RESULTADOS: Os efeitos colaterais, a disponibilidade dos serviços e os compromissos dos usuários foram citados como fatores que dificultam a adesão aos tratamentos, sendo o último também compreendido como fator de motivação na análise de conteúdo realizada. A confiança nos profissionais, o relacionamento estabelecido com estes, a presença e ajuda de familiares, foram citados como fatores facilitadores para a adesão a tratamentos. A estratégia de atendimento através do gerenciamento de caso não foi citada, pela amostra, como influente para o processo de adesão aos tratamentos. CONCLUSÕES: Evidencia-se atenção do Enfermeiro e equipe de saúde em relação à necessidade de flexibilidade para planejamento das ações de tratamentos, principalmente a respeitar atividades laborais, o que se fundamenta na relação de confiança estabelecida e escuta, a privilegiar a individualização da assistência.
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