Sobrecarga do cuidador informal no desempenho das suas funções, à pessoa idosa dependente, no concelho de S. Vicente ( ilha da Madeira)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Soraya
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Fragoeiro, Isabel, Reis, Gorete
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/10379
Resumo: Tema: “Sobrecarga do Cuidador Informal no desempenho de suas funções, à pessoa idosa dependente, no Concelho de Santana – Ilha da Madeira ” Machado, S.; Fragoeiro, I.; Reis, G.(2013) Sobrecarga do Cuidador Informal no desempenho de suas funções, à pessoa idosa dependente, no Concelho de Santana – Ilha da Madeira In V Congresso Português de Avaliação e Intervenção em Gerontologia Social, UP/ UNIFAI, maio, Porto 1sorayacgmachado@gmail.com; 2 ifragoeiro@uma.pt; 3 greis@uevora.pt Resumo O processo de cuidar de uma pessoa idosa dependente é multidimensional pois é executado por cuidadores formais e informais. Nessa função, o cuidador deve ter consciência da responsabilidade às necessidades de quem se torna dependente. O ato de cuidar, sempre foi uma função designada à família na qual havia uma divisão de tarefas entre os diversos membros, sem que muitas vezes percebessem a realização do ato. O objetivo desse estudo é avaliar a sobrecarga do Cuidador Informal no cuidado ao idoso dependente; avaliar nível de dependência da pessoa cuidada e analisar as estratégias utilizadas pelo cuidador informal. A população do estudo foi de cuidadores informais de idosos dependentes do Concelho de Santana, e a amostra é não probabilística e por conveniência constituída por 69 cuidadores. O estudo foi quantitativo, descritivo-correlacional. O instrumento utilizado foi um formulário incluindo as escalas de Barthel (Mahoney e Barthel,1965), CAMI, CADI, CASI (Nolan et cols,1998), e ESC (adaptação de Zarit et cols,1983) validadas para a população portuguesa por Sequeira em 2007. Os resultados estão conforme os encontrados a nível mundial sendo a maioria dos cuidadores mulheres, casadas, com nível de escolaridade até o 6º ano e com nível socioeconómico na classe baixa. A relação de filha, 37,7%, é a que prevalece. Para 37,7% dos cuidadores o tempo em que desempenham esse papel está entre os 1 e 4 anos e 72,5%, dos cuidados absorvem mais de 12 h/dia. O ciclo vital familiar prevalente é para 76,8%, o do fim de vida. Verificámos que 49,3% dos idosos são dependentes totais. Os cuidadores não consideram as dificuldades em cuidar relevantes, apresentando estratégias de coping e manifestando satisfação a desempenhar os cuidados, dados que vão ao encontro dos 69,5% dos cuidadores que não referem sobrecarga ou referem-na ligeira. Ser cuidador é uma função difícil, muitas vezes minimizada pela relação estabelecida entre as pessoas mas não está isenta de risco e nesse sentido o enfermeiro tem um papel relevante no acompanhamento, educação e suporte das pessoas envolvidas no processo informal de cuidar. Palavras Chave: Cuidador Informal; Sobrecarga; Idoso Dependente
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