Satisfação e engagement: (Re)pensar a saúde e o bem-estar dos enfermeiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias,Sérgio
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Morais,Carminda
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602020000300007
Resumo: CONTEXTO: A satisfação profissional e o engagement assumem relevância na qualidade e segurança das pessoas cuidadas e na saúde mental e bem-estar dos enfermeiros. OBJETIVOS: Avaliar a satisfação profissional e o engagement dos enfermeiros; identificar variáveis profissionais preditoras da satisfação profissional e do engagement, enquanto fatores promotores da saúde e bem-estar dos enfermeiros. MÉTODOS: Estudo observacional, quantitativo, descritivo e transversal. Amostra probabilís-tica estratificada por sexo, hospital e serviço composta por 234 enfermeiros do Centro Hospitalar do Alto Minho, 204 do Hospital Santa Luzia e 30 do Hospital Conde Bertiandos, com respetivamente 171 e 24 mulheres. Utilizou-se a Escala de Satisfação dos Enfermeiros no Trabalho e a Utrecht Work Engagement Scale. RESULTADOS: Maioritariamente do sexo feminino, com média de idades ± Desvio Padrão de 42,89 ± 8,30 anos e insatisfeitos (2,83 ± 0,577). Enfermeiros com horário fixo (t=3,038; p=0,003) e exercendo especialidade (t=2,014; p=0,048) registaram médias de satisfação superiores. Enfermeiros mais experientes manifestaram-se mais satisfeitos na ‘Satisfação com a Organização e Recursos' (t=-2,006; p=0,046) e ‘Satisfação com as Dotações' (t=-2,192; p=0,029). No Hospital Conde Bertiandos a ‘Satisfação com as Dotações' foi mais baixa (t=2,182; p=0,030). Revelaram níveis de engagement moderados (4,01 ± 1,027). Enfermeiros com horário fixo (t=2,097; p=0,037) apresentaram maior engagement. CONCLUSÕES: A baixa satisfação profissional, o engagement moderado e os preditores comuns, conformam desafios e práticas inovadoras da gestão das organizações de saúde, designadamente otimização das condições psicossociais em contexto de trabalho potenciadoras da emergência do capital humano.
id RCAP_158944f9160a9a53a4948404dc62626a
oai_identifier_str oai:scielo:S1647-21602020000300007
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Satisfação e engagement: (Re)pensar a saúde e o bem-estar dos enfermeirosSatisfação no empregoEngajamento no trabalhoProfissionais de enfermagemCONTEXTO: A satisfação profissional e o engagement assumem relevância na qualidade e segurança das pessoas cuidadas e na saúde mental e bem-estar dos enfermeiros. OBJETIVOS: Avaliar a satisfação profissional e o engagement dos enfermeiros; identificar variáveis profissionais preditoras da satisfação profissional e do engagement, enquanto fatores promotores da saúde e bem-estar dos enfermeiros. MÉTODOS: Estudo observacional, quantitativo, descritivo e transversal. Amostra probabilís-tica estratificada por sexo, hospital e serviço composta por 234 enfermeiros do Centro Hospitalar do Alto Minho, 204 do Hospital Santa Luzia e 30 do Hospital Conde Bertiandos, com respetivamente 171 e 24 mulheres. Utilizou-se a Escala de Satisfação dos Enfermeiros no Trabalho e a Utrecht Work Engagement Scale. RESULTADOS: Maioritariamente do sexo feminino, com média de idades ± Desvio Padrão de 42,89 ± 8,30 anos e insatisfeitos (2,83 ± 0,577). Enfermeiros com horário fixo (t=3,038; p=0,003) e exercendo especialidade (t=2,014; p=0,048) registaram médias de satisfação superiores. Enfermeiros mais experientes manifestaram-se mais satisfeitos na ‘Satisfação com a Organização e Recursos' (t=-2,006; p=0,046) e ‘Satisfação com as Dotações' (t=-2,192; p=0,029). No Hospital Conde Bertiandos a ‘Satisfação com as Dotações' foi mais baixa (t=2,182; p=0,030). Revelaram níveis de engagement moderados (4,01 ± 1,027). Enfermeiros com horário fixo (t=2,097; p=0,037) apresentaram maior engagement. CONCLUSÕES: A baixa satisfação profissional, o engagement moderado e os preditores comuns, conformam desafios e práticas inovadoras da gestão das organizações de saúde, designadamente otimização das condições psicossociais em contexto de trabalho potenciadoras da emergência do capital humano.Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental2020-10-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602020000300007Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental n.spe7 2020reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602020000300007Dias,SérgioMorais,Carmindainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:24:52Zoai:scielo:S1647-21602020000300007Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:30:31.898801Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Satisfação e engagement: (Re)pensar a saúde e o bem-estar dos enfermeiros
title Satisfação e engagement: (Re)pensar a saúde e o bem-estar dos enfermeiros
spellingShingle Satisfação e engagement: (Re)pensar a saúde e o bem-estar dos enfermeiros
Dias,Sérgio
Satisfação no emprego
Engajamento no trabalho
Profissionais de enfermagem
title_short Satisfação e engagement: (Re)pensar a saúde e o bem-estar dos enfermeiros
title_full Satisfação e engagement: (Re)pensar a saúde e o bem-estar dos enfermeiros
title_fullStr Satisfação e engagement: (Re)pensar a saúde e o bem-estar dos enfermeiros
title_full_unstemmed Satisfação e engagement: (Re)pensar a saúde e o bem-estar dos enfermeiros
title_sort Satisfação e engagement: (Re)pensar a saúde e o bem-estar dos enfermeiros
author Dias,Sérgio
author_facet Dias,Sérgio
Morais,Carminda
author_role author
author2 Morais,Carminda
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Dias,Sérgio
Morais,Carminda
dc.subject.por.fl_str_mv Satisfação no emprego
Engajamento no trabalho
Profissionais de enfermagem
topic Satisfação no emprego
Engajamento no trabalho
Profissionais de enfermagem
description CONTEXTO: A satisfação profissional e o engagement assumem relevância na qualidade e segurança das pessoas cuidadas e na saúde mental e bem-estar dos enfermeiros. OBJETIVOS: Avaliar a satisfação profissional e o engagement dos enfermeiros; identificar variáveis profissionais preditoras da satisfação profissional e do engagement, enquanto fatores promotores da saúde e bem-estar dos enfermeiros. MÉTODOS: Estudo observacional, quantitativo, descritivo e transversal. Amostra probabilís-tica estratificada por sexo, hospital e serviço composta por 234 enfermeiros do Centro Hospitalar do Alto Minho, 204 do Hospital Santa Luzia e 30 do Hospital Conde Bertiandos, com respetivamente 171 e 24 mulheres. Utilizou-se a Escala de Satisfação dos Enfermeiros no Trabalho e a Utrecht Work Engagement Scale. RESULTADOS: Maioritariamente do sexo feminino, com média de idades ± Desvio Padrão de 42,89 ± 8,30 anos e insatisfeitos (2,83 ± 0,577). Enfermeiros com horário fixo (t=3,038; p=0,003) e exercendo especialidade (t=2,014; p=0,048) registaram médias de satisfação superiores. Enfermeiros mais experientes manifestaram-se mais satisfeitos na ‘Satisfação com a Organização e Recursos' (t=-2,006; p=0,046) e ‘Satisfação com as Dotações' (t=-2,192; p=0,029). No Hospital Conde Bertiandos a ‘Satisfação com as Dotações' foi mais baixa (t=2,182; p=0,030). Revelaram níveis de engagement moderados (4,01 ± 1,027). Enfermeiros com horário fixo (t=2,097; p=0,037) apresentaram maior engagement. CONCLUSÕES: A baixa satisfação profissional, o engagement moderado e os preditores comuns, conformam desafios e práticas inovadoras da gestão das organizações de saúde, designadamente otimização das condições psicossociais em contexto de trabalho potenciadoras da emergência do capital humano.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-10-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602020000300007
url http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602020000300007
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602020000300007
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental
dc.source.none.fl_str_mv Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental n.spe7 2020
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137370217381888