Hemorragia digestiva alta em idosos e não idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Tiago José Felizardo
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/1205
Resumo: A Hemorragia Digestiva Alta tem vindo apresentar um crescimento significativo em idosos, contribuindo com 35 a 45% dos casos de Hemorragia Digestiva Alta. Foi realizado um estudo descritivo, observacional e transversal, com o objetivo de identificar quais as características epidemiológicas das Hemorragias Digestivas Altas em idosos e não idosos admitidos na Unidade de Endoscopia Digestiva do Centro Hospitalar Cova da Beira, na Região da Cova da Beira – Portugal, no período de 1 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2010. Durante o período de estudo ocorreram 106 episódios de Hemorragia Digestiva Alta. Do número total de episódios, 70,8% ocorreram em idosos, com predomínio do sexo masculino e com uma idade média de 79,8 anos. A taxa de incidência da Hemorragia Digestiva Alta em idosos foi de 3,6 por 10 000 habitantes. O diagnóstico endoscópico mais frequente em idosos e adultos foi a úlcera péptica gástrica e duodenal. A manifestação clínica mais frequente nos idosos foi as melenas enquanto, nos adultos foi as epigastralgias (p <0,05). A mortalidade da Hemorragia Digestiva Alta em idosos foi de 13,3% sendo que, para o sexo masculino foi de 14,3% e para o sexo feminino de 11,5%. Para os adultos a mortalidade da Hemorragia Digestiva Alta foi de 16,1% sendo que, para o sexo masculino foi de 15,4%. Não se detetaram diferenças estatisticamente significativas entre a mortalidade e o tempo médio de hospitalização. Maioritariamente, os idosos estavam inseridos no intervalo de pontuação [3;7] do score de Rockall. Com este trabalho pode concluir-se que a taxa de incidência da Hemorragia Digestiva Alta em idosos, residentes na Cova da Beira, no ano de 2010 foi de 3,6 por 10 000 habitantes sendo responsável por 70,8% de todos os casos de Hemorragia Digestiva Alta. A mortalidade da Hemorragia Digestiva Alta em idosos foi de 13,3% e nos adultos foi de 16,1%. O diagnóstico endoscópico mais frequente foi a úlcera péptica, gástrica e duodenal e a apresentação clínica mais frequente para os idosos foi as melenas e para os adultos as epigastralgias.
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