Farmacoterapia das infeções por Acinetobacter baumannii
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/20436 |
Resumo: | O género Acinetobacter é constituído por várias espécies, sendo a maioria delas não patogénicas. Entre estas, destaca-se a bactéria Acinetobacter baumannii que é um agente responsável por infeções graves a nível hospitalar. Esta problemática surgiu há algumas décadas com o aumento da virulência e das complicações associadas ao seu tratamento. A bactéria Acinetobacter baumannii causa diversas infeções como pneumonia, bacteremia, meningite, infeções da pele, tecidos moles e ossos e infeções urinárias. Os principais fatores de risco são doentes em unidades de cuidados intensivos, com comorbilidades e cujo sistema imunitário se encontra comprometido. O elevado nível infecioso desta bactéria está associado não só aos seus fatores de virulência, como aos diversos mecanismos de resistência que fizeram com que este patógeno fosse listado como uma ameaça urgente sendo, segundo a Organização Mundial da Saúde, uma das bactérias prioritárias no desenvolvimento de novas terapêuticas. As resistências devem-se à inativação enzimática, bombas de efluxo, alterações da permeabilidade e alteração do alvo de ação. Com base nas considerações anteriores, esta Dissertação tem como objetivo principal estudar a antibioterapia das infeções causadas por A. baumannii. Adicionalmente, pretende-se abordar os principais fatores de virulência, mecanismos de resistência, assim como novas abordagens terapêuticas. Em relação à metodologia, recorreu-se à análise documental de diversas fontes bibliográficas, privilegiando-se os artigos científicos. As infeções provocadas por A. baumannii são tratadas com diversos antibióticos, como as penicilinas, carbapenemos e cefalosporinas. As alternativas terapêuticas são as polimixinas (isto é, a colistina e a polimixina B), a tigeciclina, o trimetoprim/sulfametoxazol e a ciprofloxacina. Ademais, salienta-se que nos últimos anos, as dificuldades de tratamento potenciaram a pesquisa de novas abordagens terapêuticas, como os anticorpos policlonais e monoclonais. |
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