Ocorrência da depressão pós-natal em pais de primogénitos com idade compreendida ente 3 a 6 meses

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Câmia de Jesus Lema Faztudo
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/266
http://hdl.handle.net/20.500.11816/266
Resumo: Neste trabalho pretendemos compreender a importancia da ocorrência de depressão no pós-natal no homem, bem como este percepciona as alterações que ocorrem na sua vida resultantes do facto de ter sido pai pela primeira vez. O estudo é transversal tendo sido administrada num único momento a Edinburgh Posnatal Depression Scale (EPDS) e o Questionário de avaliação de percepção parental, para detectar respectivamente a depressão pós-natal no homem, bem como as suas percepções relativas às mudanças da sua vida resultantes do seu novo papel: ser pai. Para este efeito, consideramos uma amostra de 200 homens no período pósnatal com idades compreendidas entre 16 e 34 anos, na condição de pais de bebés com 3 a 6 meses de vida; pretendeu-se avaliar a ocorrência de depressão pós-natal no homem, bem como determinar a variação da sintomatologia depressiva paterna nas variáveis do tipo sócio-demográfico (idade, estado civil, habilitações literárias, sexo do bebé, situação profissional). Os pais que constituiram esta amostra foram selecionados da consulta externa do Hospital Pediátrico do Lobito e do Centro materno – infantil (Dispensário) de Benguela, no período de Janeiro/2011 a Junho/2011. Os principais resultados obtidos neste estudo são: a prevalência de depressão paterna foi de 49%; a preocupação com a ideia de vir a ser um bom pai, a preocupação com a ideia de ferir ou magoar o bebé e o sentimento relacionado com a gravidez da parceira foram as variáveis que mostraram haver diferenças estatísticamente significativas para a ocorrência da DPN. A prevalência da depressão pós-natal neste estudo foi muito elevada, o que desperta uma melhor atenção para a saúde mental da família e em partícular a da dos pais de primogénitos. Pode-se também dizer que a taxa de ocorrência da depressão pós-natal no homem variou em função das percepções que os pais têm sobre a paternidade.
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