Efeitos persistentes da depressão pós-natal nas mulheres. Estudo de follow-up realizado doze anos após o parto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Veiga, Maria Valentina Machado
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/3367
Resumo: A Depressão Pós-Natal (DPN) tem sido estudada sob o ponto de vista das suas causas, natureza e consequências. No entanto, os seus efeitos a longo prazo na saúde mental das famílias carecem, ainda, de serem aprofundados e surgem como uma questão interessante para analisar. Desta forma, os objetivos principais deste estudo foram: avaliar a existência de perturbações psicológicas nas mães, analisar os efeitos que a DPN tem a longo prazo e avaliar a perceção das mães sobre o comportamento e ajustamento psicológico dos seus filhos. O estudo aqui apresentado constitui a terceira fase de uma linha de investigação longitudinal dedicada à DPN, que integrou inicialmente cerca de 198 famílias. É um follow-up realizado a 53 das participantes anteriores, das quais 24 tinham tido depressão em algum momento ao longo do 1º ano de pós-parto e 29 não tinham sido afetadas por esta patologia no período pós-natal. Para a avaliação das variáveis selecionadas, administramos a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS), o Inventário de Autoavaliação do Comportamento para Adultos (IAACA), o Questionário de Suporte Social (QSS) e a Child Behaviour Checklist (CBCL) e recolhemos informações através de um Questionário de Identificação. Verificamos que não existem diferenças, com significado estatístico, entre os dois grupos de participantes deste estudo (respetivamente constituídos por mulheres que tiveram e que não tiveram DPN) quanto à existência de perturbação psicológica atual (avaliada pelo HADS e pelo IAACA) e da forma como as mães percecionam o funcionamento psicológico e comportamental dos filhos (avaliada pelo CBCL). Também não encontramos diferenças na extensão e funcionamento da rede de suporte social nos dois grupos. Embora o impacto da DPN seja muito persistente e com efeitos alargados na família, o estudo de follow-up que realizamos doze anos após o nascimento indicia que, no que diz respeito às mulheres, parece esbater-se no longo prazo.
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