Avaliação da dor na criança: perspectiva do enfermeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Batalha, Luís Manuel da Cunha
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Lucas, Ana Maria Afonso
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.esenfc.pt/?url=gjVdOB
Resumo: Os enfermeiros confiam na sua experiencia para através da observação do comportamento da criança decidirem se esta tem ou não dor. Todavia, a identificação e quantificação da dor só é considerada cientificamente correcta quando feita através de escalas validadas para o efeito. O objectivo deste estudo foi identificar os indicadores de dor mais usados pelos enfermeiros para reconhecer a dor na criança e avaliar a validade (sensibilidade e especificidade) e capacidade preditiva na identificação da dor sem uso de escalas. O estudo decorreu num Hospital Pediátrico onde participaram 67 enfermeiros na observação de 134 crianças internadas com idade inferior a 18 anos. Foram excluídas as crianças com multideficiência, em ventilação assistida e todas as que não compreenderam a utilização das escalas de autoavaliação da dor. A selecção das crianças foi feita de forma consecutiva e a recolha feita por entrevista com base num formulário em que se questionou o enfermeiro responsável pela criança se, no momento, considerava que a criança tinha ou não dor e quais os indicadores valorizados para essa decisão. Posteriormente a dor da criança foi avaliada pelo investigador usando escalas. Os indicadores mais valorizados pelos enfermeiros para a sua decisão em dor e não dor foi o comportamento da criança 45 (33,6%), a sua expressão facial 31 (23,1%) e a comunicação 18 (13,4%). A validade da identificação da dor na criança sem uso de escalas apresentou uma sensibilidade de 78,6% e uma especificidade de 100,0%. A capacidade preditiva foi de 100,0% para o valor preditivo positivo e de 91,1% para o valor preditivo negativo. Conclui-se que a dor não é identificada em pelo menos uma em cada cinco crianças, se não se usarem escalas. Os autores consideram imperioso o uso de instrumentos padronizados e validos para avaliar a dor na criança
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