A escrita como revelação do 'eu'
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.2/9259 |
Resumo: | Neste texto, num primeiro momento, passar-se-ão em revista alguns traços caracterizadores da escrita intimista, da exigência temporal ao processo de narração retrospectiva, do fragmentarismo à descontinuidade, da ambição recapitulativa ao risco do esquecimento. Em seguida, numa perspectiva pragmática, focalizaremos no ato de confidência desenhado, por excelência, no espaço de escrita autobiográfica. Este ato, que estabelece a revelação do eu, visa e proclama concomitantemente a partilha comunicativa. A partir da análise dos vários textos representativos dos géneros textuais, mostraremos as marcas discursivas que caracterizam esta enunciação intimista e fragmentada, por um lado, e dialógica, por outro, concluindo da permeabilidade, da porosidade destes processos e evidenciando a dimensão compósita destas práticas de escrita. |
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A escrita como revelação do 'eu'EscritaAutobiografiaAnálise pragmáticaConfidênciaDialogismoWritingAutobiographyPragmatic analysisConfidenceDialogismNeste texto, num primeiro momento, passar-se-ão em revista alguns traços caracterizadores da escrita intimista, da exigência temporal ao processo de narração retrospectiva, do fragmentarismo à descontinuidade, da ambição recapitulativa ao risco do esquecimento. Em seguida, numa perspectiva pragmática, focalizaremos no ato de confidência desenhado, por excelência, no espaço de escrita autobiográfica. Este ato, que estabelece a revelação do eu, visa e proclama concomitantemente a partilha comunicativa. A partir da análise dos vários textos representativos dos géneros textuais, mostraremos as marcas discursivas que caracterizam esta enunciação intimista e fragmentada, por um lado, e dialógica, por outro, concluindo da permeabilidade, da porosidade destes processos e evidenciando a dimensão compósita destas práticas de escrita.To begin with, we are going to focus on some characteristic traits of intimate writing, on the temporal demands of retrospective narration, from the fragmentary to the discontinuous, from the ambition of revisiting the past, to the risk of forgetting. We will then, according to a pragmatic perspective, focus our attention on the act of confiding, specifically enclosed within the space of autobiographical writing. This act, which provides a revelation of the self, both seeks and sustains a communicative sharing. By analyzing different texts, which represent the different textual genres, we intend to show the discursive signs which are characteristic of this form of expression, which is on the one hand, intimate and fragmented on the one hand, while dialogic on the other hand; resulting from the permeability, the porosity of these processes and revealing the composite dimension of this writing practice.Universidade de São Paulo - Programa de Pós-Graduação em Filologia e Língua PortuguesaRepositório AbertoSeara, Isabel2020-02-12T11:18:29Z2018-012018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.2/9259por2236-4242 (Online)https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v31i1p73-89info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-16T15:32:11Zoai:repositorioaberto.uab.pt:10400.2/9259Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:49:07.008905Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Neste texto, num primeiro momento, passar-se-ão em revista alguns traços caracterizadores da escrita intimista, da exigência temporal ao processo de narração retrospectiva, do fragmentarismo à descontinuidade, da ambição recapitulativa ao risco do esquecimento. Em seguida, numa perspectiva pragmática, focalizaremos no ato de confidência desenhado, por excelência, no espaço de escrita autobiográfica. Este ato, que estabelece a revelação do eu, visa e proclama concomitantemente a partilha comunicativa. A partir da análise dos vários textos representativos dos géneros textuais, mostraremos as marcas discursivas que caracterizam esta enunciação intimista e fragmentada, por um lado, e dialógica, por outro, concluindo da permeabilidade, da porosidade destes processos e evidenciando a dimensão compósita destas práticas de escrita. |
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