Capacitação pela consulta de Medicina Geral e Familiar: As respostas aprofundadas.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Ana Rita Oliveira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/82373
Resumo: Trabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
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spelling Capacitação pela consulta de Medicina Geral e Familiar: As respostas aprofundadas.Patients’ Enablement in General Practice Consultations: The depth answers.Medicina Geral e FamiliarCapacitaçãoInstrumento de Capacitação do ConsulenteMedicina Centrada na PessoaConsultaGeneral PracticeEnablementPatient Enablement InstrumentPerson-centered MedicineConsultationTrabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaIntrodução: O Patient Enablement Instrument/Instrumento de Capacitação do Consulente (PEI/ICC) foi considerado um indicador de eficácia dos serviços prestados nos cuidados primários. É um instrumento de fácil aplicação com 6 perguntas tradutoras de como o consulente se sente após o contato com o médico de família. No entanto, faltava perceber quais as motivações subjacentes a cada resposta, sendo fundamental compreender os mecanismos pelos quais não se capacitam certos doentes.Objetivo: Investigar as explicitações das respostas ao questionário PEI/ICC, sobretudo em relação a “igual ou pior” e “igual ou menos”.Metodologia: Num estudo observacional, foi aplicado o PEI/ICC, complementado com uma vertente qualitativa de justificações, numa amostra de conveniência de utentes de uma Unidade de Saúde Familiar no distrito de Coimbra.Os dados foram obtidos em dias aleatoriamente escolhidos, nos meses de junho e julho de 2016, sendo os inquiridos abordados à saída das consultas pela investigadora, devidamente credenciada que, após anuência, colhia o termo de consentimento informado, em local oculto dos médicos, que desconheciam a realização do trabalho. Após resposta ao PEI/ICC, a segunda parte do questionário contava com opções pré-estabelecidas e possibilidade de resposta aberta. Foi feita análise estatística descritiva e inferencial.Resultados: Foi estudada uma amostra de 110 consulentes, em que 66 eram do sexo feminino, 17,3% tinham menos de 35 anos e 42,7% idade igual ou superior a 66 anos. Haviam frequentado consulta previamente marcada 86,2% e 70,9% tomavam medicamentos regularmente. O grau de instrução de 47,3% era até à 4ª classe ou 6º ano, e 62,7% eram não ativos.Na resposta ao PEI/ICC as classes intermédias prevaleceram. As questões com pior resultado foram “capaz de lidar com a doença” (n=10, 9,1%) e “capaz de lidar com a vida” (n=9, 8,2%). As principais explicitações escolhidas foram “Porque continuo sem perceber o que tenho.”, “Porque sinto que a minha doença não tem explicação.”, “Porque não posso fazer o que querem que eu faça.” e “Porque a minha doença é aborrecida e não tem melhoria.”.Discussão/Conclusão: As explicitações ao PEI/ICC ficam claramente na órbita da comunicação médico/consulente. Estabeleceram-se duas vertentes: por um lado, o perpetuar da incompreensão e de dúvidas e, por outro, o sentimento de irresolução e incapacidade de solucionar os problemas, sugerindo que, as competências comunicacionais têm uma relação direta com a capacidade que o consulente adquire para melhorar o seu bem-estar e aumentar a qualidade de vida.Background: The Patient Enablement Instrument (PEI) was considered an indicator of provided primary care service, by General Practitioners/Family Doctors.It is a 6 questions easy to apply instrument on how the patient feels about his contact with his family physicians. However, the underlying motivations of each answer are yet to be fully understood making it crucial to comprehend the mechanisms by which some patients do not enable.Objective: To investigate the explanations of PEI answers, especially regarding "equal or worse" and "equal or less".Methods: In an observational study, we applied PEI, complemented with a qualitative section of justification, in a convenience sample of attendants of a Primary Health Care Centre in Coimbra. The data were obtained on randomly chosen days, in June and July of 2016, and the patients were approached after their primary care consultation by the researcher, who was properly accredited. After accord, the researcher collected informed consent in a hidden place for the doctors, who were not aware of the work. After responding to the PEI, the second part of the questionnaire had pre-established options and open answering possibilities.Descriptive and inferential statistical analysis was performed.Results: A sample of 110 patients was studied, in which 66 were female, 17,3% were less than 35 years old and 42,7% were 66 years of age or older. 86,2% previously checked appointment and 70,9% took medications regularly. The educational level of 47,3% was up to the 4th grade or 6th grade, and 62,7% were non-active.The intermediate response classes prevailed. The worst-performing questions were "able to deal with the disease" (n = 10, 9,1%) and "able to cope with life" (n = 9, 8,2%). The main explanations chosen were "Because I still do not realize what I suffer from.", "Because I feel there is no explanation for my disease.”, "Because I cannot do what they want me to do." and "Because my disease annoys me and there is no improvement.".Discussion and Conclusion: The explanations of PEI answers clearly are in the orbit of the doctor/patient communication skills. Two aspects have been established: the perpetuation of incomprehension and doubts and the feeling of irresolution and inability to solve the problems. We suggest that communicational skills have a direct relationship with the ability of the patients acquire to improve well-being and quality of life.2017-03-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/82373http://hdl.handle.net/10316/82373TID:202045692pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessFerreira, Ana Rita Oliveirareponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T02:46:04Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/82373Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:04:17.453740Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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