Aleitamento materno
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/786 |
Resumo: | O Aleitamento Materno é reconhecido mundialmente como um dos principais instrumentos para a promoção da saúde infantil. Em 2002, foi implementado um Programa de Intervenção na Comunidade, em Belmonte, que visa aumentar a prevalência e duração da amamentação, na área de influência do respectivo Centro de Saúde. Objectivos: Conhecer a prevalência e a duração do aleitamento materno, em 2001 e 2006, e a respectiva evolução; identificar os factores associados a uma maior duração da amamentação e avaliar o impacto do Programa de Intervenção na Comunidade. Métodos: Estudo observacional, descritivo, transversal e retrospectivo, realizado mediante a aplicação de um questionário, a 89 mães de crianças nascidas em 2001 e 2006, da área de influência do Centro de Saúde de Belmonte. Caracterizaram-se factores sócio-demográficos, parâmetros da gravidez e parto, a prevalência e duração da amamentação. Estudou-se a relação entre a duração do aleitamento materno e os seus factores condicionantes. Resultados: As taxas de prevalência foram de 87,5 e 95,9% ao nascimento, 80 e 91,8% no 1º mês, 75 e 71,4% aos 3 meses, 60 e 61,2% no 6º mês, 25 e 49% aos 12 meses e 2,5 e 22,4% ao 24º mês, respectivamente em 2001 e 2006. A duração média aumentou significativamente de 7,24 ± 6,07 meses em 2001, para 12,09 ± 11,13 meses em 2006. Entre os anos estudados, houve uma diminuição da idade média de introdução das Fórmulas Infantis Adaptadas e um aumento do tempo entre o seu início e o desmame, das grávidas que receberam informação sobre a amamentação e dos médicos de família e enfermeiros como fontes da mesma. Em ambos os anos, o aconselhamento partiu, maioritariamente, dos profissionais de saúde. Em 2006, 53,1% das mães aderiram ao Curso de Preparação para a Amamentação, o que se traduziu num aumento da duração do respectivo aleitamento. Os factores que aumentaram significativamente a duração da amamentação, em ambos os anos em estudo, foram a assistência médica e informação durante a gravidez, os médicos de família como fontes dessa informação e o peso à nascença superior a 2500g. Em 2006, o desmame por “percepção de leite insuficiente”, “decisão materna”, “choro persistente”, “má progressão ponderal” ou “prematuridade” esteve associado à diminuição significativa da duração da amamentação. Conclusão: As taxas de prevalência do aleitamento materno foram elevadas e evoluíram positivamente entre 2001 e 2006. O aumento significativo da duração da amamentação, entre os anos estudados, reforça a importância dos profissionais de saúde enquanto fontes de informação, aconselhamento e apoio às grávidas e às mães em fase de amamentação. |
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O Aleitamento Materno é reconhecido mundialmente como um dos principais instrumentos para a promoção da saúde infantil. Em 2002, foi implementado um Programa de Intervenção na Comunidade, em Belmonte, que visa aumentar a prevalência e duração da amamentação, na área de influência do respectivo Centro de Saúde. Objectivos: Conhecer a prevalência e a duração do aleitamento materno, em 2001 e 2006, e a respectiva evolução; identificar os factores associados a uma maior duração da amamentação e avaliar o impacto do Programa de Intervenção na Comunidade. Métodos: Estudo observacional, descritivo, transversal e retrospectivo, realizado mediante a aplicação de um questionário, a 89 mães de crianças nascidas em 2001 e 2006, da área de influência do Centro de Saúde de Belmonte. Caracterizaram-se factores sócio-demográficos, parâmetros da gravidez e parto, a prevalência e duração da amamentação. Estudou-se a relação entre a duração do aleitamento materno e os seus factores condicionantes. Resultados: As taxas de prevalência foram de 87,5 e 95,9% ao nascimento, 80 e 91,8% no 1º mês, 75 e 71,4% aos 3 meses, 60 e 61,2% no 6º mês, 25 e 49% aos 12 meses e 2,5 e 22,4% ao 24º mês, respectivamente em 2001 e 2006. A duração média aumentou significativamente de 7,24 ± 6,07 meses em 2001, para 12,09 ± 11,13 meses em 2006. Entre os anos estudados, houve uma diminuição da idade média de introdução das Fórmulas Infantis Adaptadas e um aumento do tempo entre o seu início e o desmame, das grávidas que receberam informação sobre a amamentação e dos médicos de família e enfermeiros como fontes da mesma. Em ambos os anos, o aconselhamento partiu, maioritariamente, dos profissionais de saúde. Em 2006, 53,1% das mães aderiram ao Curso de Preparação para a Amamentação, o que se traduziu num aumento da duração do respectivo aleitamento. Os factores que aumentaram significativamente a duração da amamentação, em ambos os anos em estudo, foram a assistência médica e informação durante a gravidez, os médicos de família como fontes dessa informação e o peso à nascença superior a 2500g. Em 2006, o desmame por “percepção de leite insuficiente”, “decisão materna”, “choro persistente”, “má progressão ponderal” ou “prematuridade” esteve associado à diminuição significativa da duração da amamentação. Conclusão: As taxas de prevalência do aleitamento materno foram elevadas e evoluíram positivamente entre 2001 e 2006. O aumento significativo da duração da amamentação, entre os anos estudados, reforça a importância dos profissionais de saúde enquanto fontes de informação, aconselhamento e apoio às grávidas e às mães em fase de amamentação. |
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