Hormonas sexuais femininas e trombose venosa profunda

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lobo,Rita Ataíde
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Romão,Fátima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-706X2011000400003
Resumo: O tromboembolismo venoso é uma doença grave. Embora raramente fatal, leva frequentemente a elevada morbilidade, associada à síndrome pós-trombótica. Como factores etiopatogénicos da trombose venosa (TV) continuam-se a considerar-se os clássicos da tríade de Virchow, descrita em 1895: estase venosa, alteração de factores de coagulação, no sentido de hipercoagulação e lesão do endotélio venoso. A incidência de trombose aumenta lentamente com a idade, sendo de cerca de 160 por 100,000 habitantes/ano. Quando analisamos a incidência em mulheres vemos que esta está aumentada, sobretudo na gravidez - 60 por 100,000/ano -, mas também em utilizadoras de contraceptivos orais combinados (COC) - 15 a 25 por 100,000/ano - e de terapêutica hormonal (TH) para tratamento da menopausa - 10 por 100,000/ano. Sendo o risco de morte súbita associado a complicações major de 20% por embolia pulmonar (EP) e de 1-2% por trombose venosa. Os moduladores selectivos dos receptores de estrogéneos (SERMs) são moléculas que actuam ligando-se aos receptores de estrogéneos, induzindo uma acção metabólica que pode ser agonista ou antagonista dos estrogéneos, consoante o tecido alvo. Os mais utilizados, raloxifeno e tamoxifeno, estão associados a um aumento do risco para tromboembolismo (TE) venoso de cerca de, três e sete vezes, respectivamente.
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