De Paris a Jeta, de Jeta a Paris. Percursos migratórios e ritos terapêuticos entre França e Guiné-Bissau
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/6220 |
Resumo: | Durante o período (1992-1993) em que residi no sector de Caió (Região de Cacheu, Guiné-Bissau) era vulgar cruzar-me com emigrantes que se dirigiam aos recônditos altares de espíritos autóctones, arrastando atrás de si animais destinados a serem sacrificados como pagamento de uma promessa. A maioria da população que integra a região de Cacheu identifica-se como manjaca e possui uma longa tradição de emigração, acentuada ao longo deste século pela desagregação social induzida pelo processo colonial primeiro, agravada depois pelas conclições precanas decorrentes da luta de libertação, e actualmente inserida nos fluxos migratórios de África para a Europa que se têm vindo a intensificar nas últimas décadas (Crowley 1990, Gable 1990, Forrest 1992). |
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