O Movimento #MeToo como estratégia de comunicação global de mulheres vítimas de assédio sexual
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/11961 |
Resumo: | A internet se tornou essencial em toda a convivência da sociedade e as redes sociais digitais determinaram uma nova forma de comunicação, muito relevantes no cotidiano de grande parte da população mundial. Com esse entendimento, os movimentos sociais encontraram uma forma de ganhar voz e espaço através, essencialmente, das redes sociais. O fato de a informação digital ter, hoje, um alcance quase sem barreiras, faz com que o ativismo em geral consiga alcançar novas redes e aumentar os seus membros e grupos. Para o movimento feminista não foi diferente: as mulheres se uniram para dar voz à sua causa através das redes sociais, pleiteando o direito sobre seus corpos e o fim da cultura do assédio sexual, além de outras pautas. Este trabalho pretendeu compreender como as mulheres encontraram nas redes sociais um veículo de comunicação estratégica global para denunciar casos de assédios sexuais através do Movimento #MeToo. A metodologia é focada na análise de conteúdo (Bardin, 2006). A coleta de dados foi realizada através da aplicação LTweet e para a interpretação do corpus textual utilizamos o software Iramuteq. O conteúdo estudado abrangeu diversos idiomas, contudo, destacamos três (português, inglês e espanhol) para uma análise mais detalhada. Os resultados fortalecem a tese segundo a qual o ciberfeminismo – movido por hashtags e com pendor feminista – vem ganhando força através das redes sociais, que se tornaram locais para uso de lugar de fala mundial de mulheres, especialmente, e no que respeita a este estudo, vítimas de assédio sexual. |
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O Movimento #MeToo como estratégia de comunicação global de mulheres vítimas de assédio sexualAssédio SexualCiberfeminismoFeminismoMovimento #MetooDomínio/Área Científica::Humanidades::Ciências da Comunicação::Publicidade e Relações PúblicasA internet se tornou essencial em toda a convivência da sociedade e as redes sociais digitais determinaram uma nova forma de comunicação, muito relevantes no cotidiano de grande parte da população mundial. Com esse entendimento, os movimentos sociais encontraram uma forma de ganhar voz e espaço através, essencialmente, das redes sociais. O fato de a informação digital ter, hoje, um alcance quase sem barreiras, faz com que o ativismo em geral consiga alcançar novas redes e aumentar os seus membros e grupos. Para o movimento feminista não foi diferente: as mulheres se uniram para dar voz à sua causa através das redes sociais, pleiteando o direito sobre seus corpos e o fim da cultura do assédio sexual, além de outras pautas. Este trabalho pretendeu compreender como as mulheres encontraram nas redes sociais um veículo de comunicação estratégica global para denunciar casos de assédios sexuais através do Movimento #MeToo. A metodologia é focada na análise de conteúdo (Bardin, 2006). A coleta de dados foi realizada através da aplicação LTweet e para a interpretação do corpus textual utilizamos o software Iramuteq. O conteúdo estudado abrangeu diversos idiomas, contudo, destacamos três (português, inglês e espanhol) para uma análise mais detalhada. Os resultados fortalecem a tese segundo a qual o ciberfeminismo – movido por hashtags e com pendor feminista – vem ganhando força através das redes sociais, que se tornaram locais para uso de lugar de fala mundial de mulheres, especialmente, e no que respeita a este estudo, vítimas de assédio sexual.The internet has become essential in all of society's coexistence and digital social media has determined a new way of communication really relevant in the daily lives of a large part of the world population. With this understanding, social movements found a way to gain voice and space, especially, through social media. The fact that digital information is, today, accessible almost without barriers, it makes activism in general able to reach new networks and increase its members and groups. For the feminist movement it was not different: women came together to voice their cause using social media, claiming the right to their bodies and the end of the sexual harassment culture, in addition to other agendas. This essay aimed to understand how women found in social media a global strategic communication vehicle to report cases of sexual harassment through the #MeToo Movement. The methodology is focused on content analysis (Bardin, 2006). Data collection was performed using the LTweet application, and for the interpretation of the textual corpus the Iramuteq software was used. The studied content covered several languages, nevertheless, we highlighted three (portuguese, english and spanish) for a more detailed analysis. The results strengthened the thesis according to which the cyberfeminism – driven by hashtags and with a feminist bent – it has been gaining strength through social media, which have become a place to worldwide feminist standpoint, especially, and for this study, victims of sexual harassment.Sá, Sónia Manuela Martins deuBibliorumLuppi, Brenda2022-01-24T15:52:51Z2021-10-182021-07-222021-10-18T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/11961TID:202895637porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:54:44Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/11961Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:51:40.227438Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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