A Motivação para as Aulas de Educação Física – no 3º ciclo do Concelho de Santa Maria da Feira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Cármen Margarida Marques
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/610
Resumo: O saber estar em sociedade é determinante para que a mesma se possa desenvolver. A educação tem como objectivo preparar os jovens para o mundo de amanhã. No processo ensino/ aprendizagem a Educação Física é uma disciplina, cujo contributo é essencial para o desenvolvimento da personalidade do ser humano. Bento (1991) diz-nos que o desporto é uma verdadeira escola de auto-rendimento, adquirindo esta actividade pessoal uma importância extraordinariamente séria para o desenvolvimento da personalidade. ZatsiorsKy citado por Queiroz (1983, p.25) diz-nos que “em desporto aperfeiçoamos a criação mais aperfeiçoada da natureza: o Homem”. Dufom igualmente citado por Queiroz (1983, p.26) “a criança quer é jogar”. Segundo Sousa (1988), é no jogo que a criança imita, experimenta e enriquece a sua linguagem, a sua curiosidade e as suas capacidades de criatividade e integração. G. Boulogue também citado por Queiroz (1983, p.26) afirma ser a motivação a chave da aprendizagem. Raposo (1995), refere que as motivações são apontadas como um dos factores psicológicos de maior relevância no sucesso desportivo. As razões pelas quais os jovens praticam desporto podem ser influenciadas por experiências primitivas ou acontecimentos mais recentes, actuando sobre a consciência do jovem e influenciando-o no seu desempenho. Assim, para compreender o comportamento no contexto desportivo, é necessário identificar os motivos que o dinamizam e orientam (CRATTY, 1983). Serpa (1992, p. 101) manifesta idêntica opinião, referindo que para que melhor se compreenda o comportamento desportivo dos jovens e para que mais correcta e eficazmente eles possam ser orientados, acompanhados ou geridos, não deve ser posta em dúvida a necessidade de conhecer as razões pelas quais seleccionam determinadas actividades, nelas persistem e se lhes entregam com uma dada intensidade. O melhor estímulo do desportista para a actividade é, frequentemente, o próprio sucesso da actividade, sendo também os educadores/ treinadores responsáveis para este sucesso (BARRETO, 1980). Segundo Jesus & Col (1993), o interesse que o desporto tem vindo a adquirir na nossa sociedade, em todos os seus contextos, pressupõe a necessidade de aumentar de forma significativa os estudos sobre as motivações que levam os indivíduos a envolverem-se na actividade desportiva. Assim, a Psicologia do Desporto pode ser caracterizada pela preocupação com o efeito dos factores psicológicos que a participação no desporto ou no exercício e actividade física poderão ter nos participantes (CRUZ, 1996). No entanto, nas crianças e adolescentes em idade escolar, o comportamento têm-se vindo a desenvolver em sentido contrário. A televisão, os vídeo – jogos e outros, têm vindo a ocupar um espaço crescente na vida dos nossos jovens trazendo consigo a inércia, a apatia, a violência e outros comportamentos desvio. Estes comportamentos ao serem transportados para o ambiente escolar, no caso concreto da disciplina de Educação Física, vão alterar os índices de motivação dos alunos face aos conteúdos programáticos reduzindo, assim as possibilidades do sucesso educativo. É com esta preocupação, aquela que deve ser a de todos os profissionais do Ensino, no caso concreto da disciplina de Educação Física, que surge o presente estudo, que é esclarecer a problemática da motivação dos alunos face à disciplina de Educação Física, em ambos os sexos, uma vez que, supostamente, irão dar origem a processos motivacionais diferentes. Para conseguirmos atingir os objectivos a que nos propomos, utilizaremos uma pesquisa quantitativa, que nos permitirá receber informação de o maior número possível de respondentes, tornando os resultados com maior significância estatística. O trabalho que agora apresentamos é constituído por cinco capítulos. No primeiro capítulo, “Problematização”, poderemos identificar qual o objectivo do estudo, qual a razão pela qual foi desenvolvido. Estará também presente neste capítulo a formulação do problema, a partir do qual desenvolveremos o nosso trabalho, bem como as hipóteses que pretendemos verificar. Relativamente ao segundo capítulo, “Revisão da literatura”, iremos expor o resultado da vária literatura analisada, de modo a podermos compreender e posteriormente explicar os resultados obtidos no nosso estudo estatístico. Na “Metodologia”, terceiro capítulo, explicaremos em pormenor o método de recolha de dados, bem como o instrumento utilizado. Será realizada a caracterização da população estudada e a explicação do modo como será feito o tratamento dos dados recolhidos. No quarto capítulo, “Apresentação, análise e discussão dos resultados”, como o próprio nome indica, será feita a apresentação e análise dos resultados obtidos seguido de uma discussão que poderá permitir compreender e explicar o motivo de tais resultados. O capítulo final, “Conclusões”, será constituído por todas as conclusões que este estudo nos permitirá tirar, estando inserido aqui o produto final de todo o trabalho desenvolvido.
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