Estudo de casos de aplicação de Unidades de Produção para Autoconsumo (UPACs) fotovoltaicas em edifícios domésticos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/5973 |
Resumo: | Nos últimos anos, em Portugal, verificou-se um grande aumento nos preços da energia elétrica. Este teve um efeito direto no custo de vida das famílias portuguesas, uma vez que a eletricidade é a forma de energia mais utilizada no setor doméstico, representando cerca de 38,1% do total da energia consumida no setor. A legislação recentemente publicada sobre o autoconsumo e o fim das tarifas feed-in são algumas das razões que tornaram o autoconsumo doméstico num assunto bastante atual. Espera-se que o autoconsumo contribua de forma significativa para um melhor aproveitamento do setor fotovoltaico em Portugal. Neste trabalho foi avaliada a aplicação de Unidades de Produção para Autoconsumo (UPACs) fotovoltaicas em casos reais. Para cada uma das habitações em estudo foram analisadas seis unidades de produção com diferentes características. Para cada uma dessas unidades foi calculada a energia produzida, a energia autoconsumida e a rentabilidade económica da sua aplicação nas diferentes habitações. Para os casos de estudo analisados foi obtido um período de retorno económico entre 7 e 9,7 anos. Este resultado comprova que a aposta na tecnologia fotovoltaica em Portugal apresenta-se com um investimento interessante, tendo em conta a nova legislação para o autoconsumo. Na tentativa de aproveitar o máximo da energia produzida, e assim reduzir o desperdício, foram apresentadas algumas medidas que potenciam a utilização de UPACs no setor residencial doméstico e fornecidas indicações para auxiliar na escolha de uma UPAC para um edifício doméstico, tendo apenas como base as faturas de eletricidade e um questionário a realizar aos moradores. |
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Estudo de casos de aplicação de Unidades de Produção para Autoconsumo (UPACs) fotovoltaicas em edifícios domésticosAutoconsumoEnergia FotovoltaicaEnergias RenováveisUpac e Setor DomésticoDomínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Engenharia MecânicaNos últimos anos, em Portugal, verificou-se um grande aumento nos preços da energia elétrica. Este teve um efeito direto no custo de vida das famílias portuguesas, uma vez que a eletricidade é a forma de energia mais utilizada no setor doméstico, representando cerca de 38,1% do total da energia consumida no setor. A legislação recentemente publicada sobre o autoconsumo e o fim das tarifas feed-in são algumas das razões que tornaram o autoconsumo doméstico num assunto bastante atual. Espera-se que o autoconsumo contribua de forma significativa para um melhor aproveitamento do setor fotovoltaico em Portugal. Neste trabalho foi avaliada a aplicação de Unidades de Produção para Autoconsumo (UPACs) fotovoltaicas em casos reais. Para cada uma das habitações em estudo foram analisadas seis unidades de produção com diferentes características. Para cada uma dessas unidades foi calculada a energia produzida, a energia autoconsumida e a rentabilidade económica da sua aplicação nas diferentes habitações. Para os casos de estudo analisados foi obtido um período de retorno económico entre 7 e 9,7 anos. Este resultado comprova que a aposta na tecnologia fotovoltaica em Portugal apresenta-se com um investimento interessante, tendo em conta a nova legislação para o autoconsumo. Na tentativa de aproveitar o máximo da energia produzida, e assim reduzir o desperdício, foram apresentadas algumas medidas que potenciam a utilização de UPACs no setor residencial doméstico e fornecidas indicações para auxiliar na escolha de uma UPAC para um edifício doméstico, tendo apenas como base as faturas de eletricidade e um questionário a realizar aos moradores.In recent years, in Portugal, there has been a large increase in the electricity price. This had a direct effect on the lifestyle of Portuguese families, since electricity is the energy form most used in the domestic sector, representing about 38,1% of the total energy consumed in the sector. The legislation recently published on self-consumption and the end of the feed-in tariffs promoted the domestic self-consumption to a current theme. It is expected that the self-consumption contributes significantly to a better exploration of the photovoltaic sector in Portugal. In this work it was evaluated the application of photovoltaic UPAC’s in real scenarios. To the houses under study there were analysed six production units with different characteristics. For each of these units it was calculated the energy produced, the self-consumed energy and the profitability of their implementation on different houses. For the studied cases it was obtained an economic payback period between 7 and 9,7 years. This result proves that the investment in photovoltaic technology in Portugal represents an interesting investment, taking into account the new legislation of self-consumption. In order to get the most out of the energy produced and reduce the energy waste, there were presented some measures that enhance the use of photovoltaic UPAC’s in domestic sector and provided some instructions to assist in the selection of a photovoltaic UPAC for a domestic building, having in consideration only the electricity bills and a questionnaire.Pires, Luís Carlos CarvalhoSilva, Pedro Nuno Dinho Pinto dauBibliorumSena, João Miguel Lemos2018-08-31T15:58:06Z2015-9-302015-11-022015-11-02T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/5973TID:201643359porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:44:11Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/5973Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:46:48.202464Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Nos últimos anos, em Portugal, verificou-se um grande aumento nos preços da energia elétrica. Este teve um efeito direto no custo de vida das famílias portuguesas, uma vez que a eletricidade é a forma de energia mais utilizada no setor doméstico, representando cerca de 38,1% do total da energia consumida no setor. A legislação recentemente publicada sobre o autoconsumo e o fim das tarifas feed-in são algumas das razões que tornaram o autoconsumo doméstico num assunto bastante atual. Espera-se que o autoconsumo contribua de forma significativa para um melhor aproveitamento do setor fotovoltaico em Portugal. Neste trabalho foi avaliada a aplicação de Unidades de Produção para Autoconsumo (UPACs) fotovoltaicas em casos reais. Para cada uma das habitações em estudo foram analisadas seis unidades de produção com diferentes características. Para cada uma dessas unidades foi calculada a energia produzida, a energia autoconsumida e a rentabilidade económica da sua aplicação nas diferentes habitações. Para os casos de estudo analisados foi obtido um período de retorno económico entre 7 e 9,7 anos. Este resultado comprova que a aposta na tecnologia fotovoltaica em Portugal apresenta-se com um investimento interessante, tendo em conta a nova legislação para o autoconsumo. Na tentativa de aproveitar o máximo da energia produzida, e assim reduzir o desperdício, foram apresentadas algumas medidas que potenciam a utilização de UPACs no setor residencial doméstico e fornecidas indicações para auxiliar na escolha de uma UPAC para um edifício doméstico, tendo apenas como base as faturas de eletricidade e um questionário a realizar aos moradores. |
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