Infecção por Staphylococcus Aureus
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2010.4415 |
Resumo: | Introdução: O Staphylococcus aureus é um agente etiológico importante de infecções nos recém-nascidos, particularmente nos pré-termos. Objectivos: Avaliar os principais factores de risco, as formas clínicas de apresentação e a terapêutica instituída na infecção por Staphylococcus aureus nos recém-nascidos. Material e métodos: Estudo descritivo e retrospectivo de uma coorte de recém-nascidos com hemoculturas positivas a Staphylococcus aureus, internados na unidade de cuidados intermédios e intensivos neonatais durante cinco anos. Resultados: Foram analisados 37 recém-nascidos com sépsis por Staphylococcus aureus, 84% eram pré-termos e 37% apresentavam peso inferior a 2500g. Ao nascimento, 56,7% foram reanimados e 54% necessitaram de apoio ventilatório. Em oito recém-nascidos foi diagnosticado foco de localização de infecção, quatro casos com artrite séptica, dois com abcessos cutâneos e dois de endocardite. A terapêutica instituída na maioria dos casos (70,3%) foi a associação de cefotaxime e vancomicina. Conclusões: A endocardite deve ser sempre considerada na investigação do recém-nascido com sépsis a Staphylococcus aureus. |
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