Dor nas artrites idiopáticas juvenis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/31726 |
Resumo: | Trabalho final de mestrado integrado em Medicina (Reumatologia), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra |
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Dor nas artrites idiopáticas juvenisArtrite reumatóide juvenilDorTrabalho final de mestrado integrado em Medicina (Reumatologia), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraIntrodução: A dor é considerada um sintoma clinicamente importante nas artrites idiopáticas juvenis, apesar de não estar muito bem caracterizada na literatura. Porém, em muitos destes pacientes, o início da artrite é indolor. A demora no diagnóstico destas crianças pode duplicar face ao verificado nas crianças com dor desde o início da doença. Objectivos: Explorar o valor preditivo da dor nas artrites idiopáticas juvenis. Avaliar a intensidade da dor nas crianças com estas patologias. Metodologia: Na consulta de reumatologia pediátrica do hospital pediátrico de Coimbra, num período de 10 meses, foram entrevistadas as crianças com doença em actividade com diagnóstico de artrites idiopáticas juvenis, comparando-se com outras doenças com dor músculo-esquelética. Inquiriu-se a presença e intensidade da dor no momento da entrevista, nas 24 horas anteriores, na semana anterior e no mês anterior. A intensidade da dor foi quantificada pela escala de Faces Revista (adaptada de 0 a 5) nas crianças com idade igual ou superior a quatro anos. Em crianças com menos de quatro anos ou incapazes de fazer a autoavaliação, a intensidade da dor foi quantificada na perspectiva do(s) familiar(es) em 4 graus: ausente, ligeira, moderada ou intensa. Durante a consulta a intensidade da dor foi valorizada pelo médico pediatra com competência em reumatologia pediátrica em 4 graus: ausente, ligeira, moderada ou intensa. Resultados: Foram incluídas 39 pacientes com artrites idiopáticas juvenis e 22 com outras patologias que cursam com dor músculo-esquelética. No exame objectivo das crianças com artrites idiopáticas juvenis, 44% não manifestavam dor e 95% apresentavam tumefacção articular. Nenhuma das crianças com artrites idiopáticas juvenis que fez a auto-avaliação classificou a dor como intensa; poucos familiares das crianças com artrites idiopáticas juvenis Dor nas Artrites Idiopáticas Juvenis 2010 vi classificaram a dor como intensa. Quando presente, a dor foi, de um modo geral, classificada como ligeira a moderada. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre a avaliação da dor feita pelo médico e a classificação feita pelas crianças, assim como entre a avaliação feita pelo médico e pelos familiares. Conclusões: a dor está ausente em muitos doentes com artrites idiopáticas juvenis. Quando presente e de um modo geral, a dor é referida pela criança ou familiares como ligeira a moderada. O sinal clínico mais frequente nas artrites idiopáticas juvenis é a tumefacção articular. Há concordância médico-criança e médico-familiares na avaliação da dor. O facto de a dor não ser das manifestações mais frequentes das artrites idiopáticas juvenis poderá mostrar-se muito útil na fase inicial da doença, quando se colocam questões no diagnóstico diferencialBackground: Pain is generally considered to be a clinically significant symptom of juvenile idiopathic arthritis, although not well characterized in the literature. However, in many of these patients, the onset of arthritis is painless. The diagnosis delay may be twice as long in the children without pain. Objectives: Explore the predictive value of pain in juvenile idiopathic arthritis. Evaluate pain intensity in children with juvenile idiopathic arthritis. Methods: During pediatric rheumatology consultations at the Hospital Pediátrico de Coimbra, for a 10-month period, all children with juvenile idiopathic arthritis or other diseases that include musculoskeletal pain were interviewed. Only children with active disease were included. Children were asked about the pain they felt during the interview, in the previous 24 hours, week and month. They were also asked about the intensity of that pain. Faces Pain Scale – Revised (adapted from 0 to 5) was used to assess the intensity of pain in children with four years or older. In children under four years or incapable of self-assessment, pain intensity was quantified in the perspective of family members into 4 grades: absent, mild, moderate or severe. During the consultation, pain intensity was enhanced by a pediatrician with expertise in pediatric rheumatology in 4 degrees: absent, mild, moderate or severe. Results: 39 patients with juvenile idiopathic arthritis and 22 patients with other diseases that occur with musculoskeletal pain were included. At physical examination, 44% of children with juvenile idiopathic arthritis had no pain and 95% had joint swelling. None of the children with juvenile idiopathic arthritis who made the self-assessment rated the pain as severe, and few family members of children with juvenile idiopathic arthritis did so. When existent, the pain was in general classified as mild to moderate. There were no statistically significant differences between the pain assessment made by the clinician and the classification made by Dor nas Artrites Idiopáticas Juvenis 2010 viii the children, as well as between the assessment made by the clinician and the family members. Conclusions: Pain is absent in many patients with juvenile idiopathic arthritis. When present and in general, the pain is referred by the child or family members as mild to moderate. The most common clinical sign in juvenile idiopathic arthritis is joint swelling. The level of agreement between children and clinicians and between family members and clinicians in rating pain is good. The fact that the pain is not one of the most common manifestations of juvenile idiopathic arthritis might prove very useful in early disease, when the differential diagnosis is made2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/31726http://hdl.handle.net/10316/31726porBaptista, Ana Carolina do Vale Limainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:44Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/31726Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:27.992023Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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