Estado de saúde e estilos de vida dos idosos portugueses: O que mudou em 7 anos?
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132013000600001 |
Resumo: | Objetivo do estudo:O objetivo deste estudo foi comparar indicadores do estado de saúde e estilos de vida, avaliados de igual forma nos dois últimos Inquéritos Nacionais de Saúde (INS), na população idosa. Métodos: Utilizaram-se dados recolhidos nos últimos dois INS, realizados em 1998/1999 e em 2005/2006. As variáveis comparadas entre os dois períodos foram: autoperceção do estado de saúde, prevalência de algumas doenças crónicas (auto-declaradas), utilização dos cuidados de saúde, tabagismo, ingestão de bebidas alcoólicas e número de refeições diárias. Resultados: Neste período de sete anos, observou-se um aumento da proporção de idosos que considerou que o seu estado de saúde era bom ou muito bom (10,6% vs. 13,8%). Constatou-se uma ligeira diminuição da proporção de idosos que realizou =3 consultas no trimestre prévio à entrevista (29,4% vs. 25,2%) e um aumento na proporção de idosos que consultou um profissional de saúde oral no último ano (29,7% vs. 34,1%). Em termos de doenças crónicas, verificou-se um aumento de 10% na prevalência de hipertensão (HT), de 3% na de diabetes mellitus (DM) e de 4% na de obesidade. No que se refere a estilos de vida, salienta-se uma diminuição de 50% na proporção de fumadores e um acréscimo de 25% nos idosos que referiam comer =2 vezes fora das refeições principais. Conclusão: Ao longo de um período de sete anos, constatou-se um aumento das prevalências de HT, DM e obesidade, mas, concomitantemente, uma melhoria na autopercepção do estado de saúde da população idosa portuguesa, particularmente entre os idosos com =85 anos, um aspeto positivo a registar na sequência da implementação de medidas específicas nesta área. |
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