Formação Profissional Contínua em Pediatria. 2.a Parte — Aspectos Organizativos e Questões Polémicas
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2001.5268 |
Resumo: | O processo de ensino-aprendizagem em medicina é um processo sequencial compreendendo a pré-graduação, a pós-graduação e a formação profissional contínua. De facto, a qualificação proporcionada no termo do curso de medicina (e de outros cursos) não é entendida, à luz dos conceitos actuais, como um certificado vitalício de competência o que implica a necessidade de um processo formativo aplicável durante toda a carreira e abrangendo todas a hierarquias designado habitualmente por Formação Profissional Contínua (ou Desenvolvimento Profissional Contínuo). Para a efectividade de tal processo é fundamental existir uma estrutura organizativa que permita, não só propiciar e coordenar as diversas acções de formação, mas também avaliar o processo formativo abrangendo todos os profissionais (neste caso pediatras) que têm o dever ético de actualização e aperfeiçoamento, mas igualmente, o direito a tal processo formativo. Na 2.' parte deste trabalho são especificados aspectos organizativos da FPC que têm a ver com o registo e quantificação das actividades segundo um critério de cotação em unidades básicas chamadas «créditos». No modelo apresentado a validação dos registos seria da responsabilidade de Associações Médicas (no nosso caso, Ordem dos Médicos e respectivo Colégio da Especialidade em ligação com os «Boards» europeus), Sociedades Científicas, Departamentos e Institutos Universitários de Educação Médica, etc. no pressuposto de uniformidade de critérios adoptados no nosso país e noutros países. Por fim é abordada a questão polémica da recertificação a qual não é consensual em função de um conjunto de argumentos apresentados. |
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