Caraterização da aptidão física e atividade física de acordo com os níveis de solidão em adultos 50+

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Simão Pedro Ferreira
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/12618
Resumo: A solidão é uma perceção emocional de insatisfação e parece resultar da carência de relacionamentos significativos. A participação em atividades físicas em grupo permite mais interações sociais e, por isso, pode-se especular que a aptidão física se associe positivamente com indicadores de solidão mais favoráveis. Estudos sobre as associações entre solidão e atividade física e/ou aptidão física são reduzidos e a evidência pouco robusta, com resultados contraditórios, particularmente em adultos e idosos. Objetivos: Caracterizar a atividade física e aptidão física de acordo com os níveis de solidão (Isolamento Social Vs. Afinidades) de pessoas com idades a partir dos 50 anos e verificar se a solidão se correlaciona inversamente com a atividade física e com a aptidão física na mesma população. Métodos: Sessenta e dois indivíduos (64,68 ± 6,85 anos; 68% mulheres) provenientes de Aveiro e Ovar constituíram a amostra deste estudo transversal. A solidão foi determinada de acordo com a Escala de Solidão (UCLA) e a atividade física habitual através da versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). A atividade física foi estratificada em baixa, moderada e vigorosa e foi aferido o tempo sentado. A aptidão física foi avaliada através do Sénior Fitness Teste (SFT). Procedeu-se à utilização da estatística descritiva para a caracterização da amostra. A comparação entre grupos (Isolamento social Vs. Afinidades) foi realizada através do teste- t, qui-quadrado, testes não paramétricos e ANCOVA (ajustada para o sexo) de acordo com a análise apropriada. Por fim, procedeu-se à utilização da correlação simples e ajustada para o sexo entre a escala de solidão e variáveis que constituem a aptidão e a atividade física. Resultados: As comparações entre grupos para as diferentes variáveis não foram significativas (p > 0,05). As correlações entre a escala de solidão e atividade física moderada a vigorosa (r: 0,18; p > 0,05) e o tempo sentado (r: 0,04; p > 0,05) não foram significativas. De forma similar, as correlações entre a escala de solidão e as variáveis da aptidão física (p > 0,05) não foram significativas. Conclusão: Os nossos resultados mostram que a atividade física e a aptidão física não estão correlacionadas com os indicadores de solidão entre pessoas com 50 ou mais anos que constituíram a nossa amostra.
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Objetivos: Caracterizar a atividade física e aptidão física de acordo com os níveis de solidão (Isolamento Social Vs. Afinidades) de pessoas com idades a partir dos 50 anos e verificar se a solidão se correlaciona inversamente com a atividade física e com a aptidão física na mesma população. Métodos: Sessenta e dois indivíduos (64,68 ± 6,85 anos; 68% mulheres) provenientes de Aveiro e Ovar constituíram a amostra deste estudo transversal. A solidão foi determinada de acordo com a Escala de Solidão (UCLA) e a atividade física habitual através da versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). A atividade física foi estratificada em baixa, moderada e vigorosa e foi aferido o tempo sentado. A aptidão física foi avaliada através do Sénior Fitness Teste (SFT). Procedeu-se à utilização da estatística descritiva para a caracterização da amostra. A comparação entre grupos (Isolamento social Vs. 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Conclusão: Os nossos resultados mostram que a atividade física e a aptidão física não estão correlacionadas com os indicadores de solidão entre pessoas com 50 ou mais anos que constituíram a nossa amostra.Loneliness is an emotional perception of dissatisfaction and seems to result from the lack of meaningful relationships. Group physical activities increases social interactions and might be associated with less loneliness. The number of studies relating loneliness and physical activity and/or physical fitness are reduced, with low scientific evidences and contradictory results, particularly in adults and elderly population. Aim: To characterize the physical activity and physical fitness according to the levels of loneliness (Social Isolation Vs. Affinities) of people aged 50 years and older and observe whether loneliness inversely correlates with physical activity and physical fitness in the same population. Methods: This cross-sectional study included sixty-two persons (64.68+-6.85 years, 68% women) from Aveiro and Ovar. Loneliness was determined according to the Loneliness Scale and usual physical activity through the short version of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Physical activity was stratified into low, moderate and vigorous and sitting time was measured. Physical fitness was assessed through the Senior Fitness Test (SFT). Descriptive statistic was used to characterize the sample. The comparison between groups (Social Isolation Vs. Affinities) was performed using the t-test, chi-square, non-parametric tests and ANCOVA (adjusted for sex) as appropriate. Finally, a simple correlation and adjusted for sex between the loneliness scale and variables that constitute fitness and physical activity were used. Results: Comparisons between groups for the different variables were not significant (p>0.05). The correlations between loneliness and moderate to vigorous physical activity (r: 0.18; p>0.05) and sitting time (r: 0.04; p>0.05) were not significant. Similarly, the correlations between the loneliness and physical fitness variables (p>0.05) were not significant. Conclusion: Our results show that physical activity and physical fitness were not correlated with loneliness indicators among people aged 50 years or elderly population that participated in our study.2022-02-07T16:22:22Z2021-01-01T00:00:00Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/12618TID:202783391porCosta, Simão Pedro Ferreirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:07:56Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/12618Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:15:14.749296Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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description A solidão é uma perceção emocional de insatisfação e parece resultar da carência de relacionamentos significativos. A participação em atividades físicas em grupo permite mais interações sociais e, por isso, pode-se especular que a aptidão física se associe positivamente com indicadores de solidão mais favoráveis. Estudos sobre as associações entre solidão e atividade física e/ou aptidão física são reduzidos e a evidência pouco robusta, com resultados contraditórios, particularmente em adultos e idosos. Objetivos: Caracterizar a atividade física e aptidão física de acordo com os níveis de solidão (Isolamento Social Vs. Afinidades) de pessoas com idades a partir dos 50 anos e verificar se a solidão se correlaciona inversamente com a atividade física e com a aptidão física na mesma população. Métodos: Sessenta e dois indivíduos (64,68 ± 6,85 anos; 68% mulheres) provenientes de Aveiro e Ovar constituíram a amostra deste estudo transversal. A solidão foi determinada de acordo com a Escala de Solidão (UCLA) e a atividade física habitual através da versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). A atividade física foi estratificada em baixa, moderada e vigorosa e foi aferido o tempo sentado. A aptidão física foi avaliada através do Sénior Fitness Teste (SFT). Procedeu-se à utilização da estatística descritiva para a caracterização da amostra. A comparação entre grupos (Isolamento social Vs. Afinidades) foi realizada através do teste- t, qui-quadrado, testes não paramétricos e ANCOVA (ajustada para o sexo) de acordo com a análise apropriada. Por fim, procedeu-se à utilização da correlação simples e ajustada para o sexo entre a escala de solidão e variáveis que constituem a aptidão e a atividade física. Resultados: As comparações entre grupos para as diferentes variáveis não foram significativas (p > 0,05). As correlações entre a escala de solidão e atividade física moderada a vigorosa (r: 0,18; p > 0,05) e o tempo sentado (r: 0,04; p > 0,05) não foram significativas. De forma similar, as correlações entre a escala de solidão e as variáveis da aptidão física (p > 0,05) não foram significativas. Conclusão: Os nossos resultados mostram que a atividade física e a aptidão física não estão correlacionadas com os indicadores de solidão entre pessoas com 50 ou mais anos que constituíram a nossa amostra.
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