Internamento por tosse convulsa - casuística de cinco anos de um hospital de nível II da região centro
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2010.4311 |
Resumo: | Introdução: A tosse convulsa representa uma causa importante de morbilidade e mortalidade em lactentes. Objectivos: Caracterizar os casos de tosse convulsa com internamento num hospital de nível II da região centro, entre Outubro de 2004 e Setembro de 2009. Material e métodos: Estudo descritivo por análise dos processos clínicos das crianças internadas com o diagnóstico de tosse convulsa (reacção em cadeia da polimerase e/ou serologia positivas). Foram analisados: sexo, idade gestacional, peso de nascimento, idade no diagnóstico, residência, data e duração do internamento, apresentação clínica, estado vacinal, contexto epidemiológico, exames complementares, terapêutica, evolução clínica e medidas de saúde pública instituídas. Resultados: Diagnosticaram-se 17 casos de tosse convulsa, 64,7% nos últimos dois anos do estudo. A idade variou entre 16 e 112 dias (mediana de 62 dias). À admissão, todos apresentavam tosse, com duração média de 10,3 dias. O guincho observou-se em 29,4% das crianças. A duração média de internamento foi de 15,4 dias. Todos foram medicados com macrólido. A co-infecção ocorreu em 29,4% dos internamentos. Não ocorreram óbitos. Discussão: A tosse convulsa permanece um problema de Saúde Pública nos países com alta cobertura vacinal para esta doença, tal como se constatou. Na maioria dos casos existiu contacto com conviventes que apresentavam tosse arrastada. Sendo os adolescentes e adultos jovens os principais reservatórios da bactéria na comunidade, constituindo fonte de infecção, a resposta poderá passar pela revisão do esquema vacinal actual, com reforço vacinal desta população. |
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