Casuistica de seis anos de uma maternidade privada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Ana
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Lucas, Mafalda, Fonseca, Sonia, Carvalhosa, Gloria, Neto, Ana Serrão
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2013.1264
Resumo: Introdução: Apresenta-se o movimento de uma maternidade privada e da unidade de cuidados especiais ao recém-nascido (UCERN). Métodos: Estudo retrospectivo de 2006 a 2011, efectuado com base na consulta dos registos de nascimento e dos processos clínicos. Resultados: No período de 2006 a 2011 nasceram 16701 nados-vivos e 9,4% necessitaram de internamento na UCERN. A incidência de prematuridade foi de 10/100 nados-vivos. Nos recém-nascidos internados na UCERN a mediana da idade de gestação foi 37 semanas, variando entre 26 e 41 semanas, sendo que 40,2% eram pré-termo; 2,5% pesaram menos de 1500g e 25,4% entre 1500g e 2499g. As patologias mais frequentes foram a respiratória (45,7%) e a digestiva (21,4%). Foram ventilados 17,1% dos recém-nascidos, num total de 459 dias de forma invasiva e 430 dias de ventilação não invasiva. Foram efectuados 262 cateterismos da veia umbilical, 52 da artéria umbilical e colocados 40 cateteres epicutâneos-cava, os quais permaneceram em média 5,6; 3,3 e 9,6 dias, respectivamente. O tempo de demora média de internamento foi 5,1 dias. Foram transferidos 32 recém-nascidos para outras unidades hospitalares. A taxa de mortalidade foi 0,3/1000 nados-vivos. Adicionalmente foram internados 873 recém-nascidos provenientes do ambulatório e os motivos mais comuns de internamento foram hiperbilirrubinémia (85,9%), infecção (3,6%) e desidratação (2,9%). O tempo de demora média de internamento do grupo proveniente do exterior foi 9,9 dias (excluídos internamentos inferiores a 24 horas). Foram transferidos para outras unidades hospitalares sete recém-nascidos. Não ocorreram óbitos nos RN provenientes do exterior. Conclusão: A patologia foi diversificada e a evolução observada não diferiu do publicado na literatura nacional e internacional pelo que é lícito concluirmos que os resultados estão directamente relacionados com a capacidade e diferenciação assistencial independentemente de se tratar de uma unidade pública ou privada.
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