Necessidade de formação em saúde mental e qualidade de vida das crianças e adolescentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/6281 |
Resumo: | Enquadramento: Os agentes educativos devem estar capacitados para promoverem programas de promoção ou prevenção da saúde nas escolas, potenciando a saúde mental e a qualidade de vida das crianças e adolescentes. Objetivos: Determinar o modo como as variáveis sociodemográfica e socioprofissionais dos agentes educativos interferem nas necessidades formativas em saúde e qualidade de vida das crianças e adolescentes. Métodos: Estudo quantitativo, transversal e descritivo-correlacional. Os dados foram colhidos através de uma amostra não probabilística por conveniência constituída por 136 agentes educativos. Como instrumento de recolha de dados utilizou-se um questionário de caracterização sociodemográfica e socioprofissional e o Questionário sobre Necessidades Formativas em Saúde e Qualidade de Vida das Crianças e Adolescentes (Cunha et al., 2017). Resultados: Percentagem mais elevada de moderada necessidade de formação em saúde mental e qualidade de vida das crianças e adolescentes (47,8%). Maioritariamente, os participantes consideram muito importante a inclusão de conteúdos curriculares sobre os temas lecionados nos planos de estudos dos cursos de licenciatura para os diferentes agentes educativos (58,8%). Registou-se um valor médio mais elevado (M=2,79±2,83) para os agentes educativos que sentem necessidade de formação ao nível das situações problemáticas em saúde mental em crianças e adolescentes. Os participantes do género feminino, os que possuem idade ≤44 anos, os residentes em meio rural, os professores e os enfermeiros expressaram mais necessidade de formação em saúde mental e qualidade de vida de crianças e adolescentes. Registaram-se diferenças estatisticamente significativas no género (situações problemáticas em saúde mental em crianças e adolescentes p=0,033), na idade (violência escolar e familiar em crianças e adolescentes p=0,022), na zona de residência (situações problemáticas em saúde mental em crianças e adolescentes p=0,007; violência escolar e familiar em crianças e adolescentes p=0,034; fator global 0,024), no grupo profissional (situações problemáticas em saúde mental em crianças e adolescentes p=0,018; violência escolar e familiar em crianças e adolescentes p=0,017) e nas habilitações literárias (situações problemáticas em saúde mental em crianças e adolescentes p=0,047). Conclusões: O estudo evidenciou a necessidade de desenvolver ações de formação e/ou programas de educação para a saúde de modo a potenciar os agentes educativos de ferramentas que permitam potenciar a saúde mental e maximizar a qualidade de vida das crianças e adolescentes, onde os enfermeiros desempenham um papel primordial, como agentes promotores de saúde. Palavras-chave: Saúde mental; Qualidade de Vida; Crianças; Adolescentes; Professores; Enfermeiros; Polícias. |
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Necessidade de formação em saúde mental e qualidade de vida das crianças e adolescentesAdolescenteAvaliação de necessidadesCriançaEducação para a saúdePromoção da saúdeQualidade de vidaSaúde mentalAdolescentChildHealth educationHealth promotionMental healthNeeds assessmentQuality of lifeDomínio/Área Científica::Ciências MédicasEnquadramento: Os agentes educativos devem estar capacitados para promoverem programas de promoção ou prevenção da saúde nas escolas, potenciando a saúde mental e a qualidade de vida das crianças e adolescentes. Objetivos: Determinar o modo como as variáveis sociodemográfica e socioprofissionais dos agentes educativos interferem nas necessidades formativas em saúde e qualidade de vida das crianças e adolescentes. Métodos: Estudo quantitativo, transversal e descritivo-correlacional. Os dados foram colhidos através de uma amostra não probabilística por conveniência constituída por 136 agentes educativos. Como instrumento de recolha de dados utilizou-se um questionário de caracterização sociodemográfica e socioprofissional e o Questionário sobre Necessidades Formativas em Saúde e Qualidade de Vida das Crianças e Adolescentes (Cunha et al., 2017). Resultados: Percentagem mais elevada de moderada necessidade de formação em saúde mental e qualidade de vida das crianças e adolescentes (47,8%). Maioritariamente, os participantes consideram muito importante a inclusão de conteúdos curriculares sobre os temas lecionados nos planos de estudos dos cursos de licenciatura para os diferentes agentes educativos (58,8%). Registou-se um valor médio mais elevado (M=2,79±2,83) para os agentes educativos que sentem necessidade de formação ao nível das situações problemáticas em saúde mental em crianças e adolescentes. Os participantes do género feminino, os que possuem idade ≤44 anos, os residentes em meio rural, os professores e os enfermeiros expressaram mais necessidade de formação em saúde mental e qualidade de vida de crianças e adolescentes. Registaram-se diferenças estatisticamente significativas no género (situações problemáticas em saúde mental em crianças e adolescentes p=0,033), na idade (violência escolar e familiar em crianças e adolescentes p=0,022), na zona de residência (situações problemáticas em saúde mental em crianças e adolescentes p=0,007; violência escolar e familiar em crianças e adolescentes p=0,034; fator global 0,024), no grupo profissional (situações problemáticas em saúde mental em crianças e adolescentes p=0,018; violência escolar e familiar em crianças e adolescentes p=0,017) e nas habilitações literárias (situações problemáticas em saúde mental em crianças e adolescentes p=0,047). Conclusões: O estudo evidenciou a necessidade de desenvolver ações de formação e/ou programas de educação para a saúde de modo a potenciar os agentes educativos de ferramentas que permitam potenciar a saúde mental e maximizar a qualidade de vida das crianças e adolescentes, onde os enfermeiros desempenham um papel primordial, como agentes promotores de saúde. Palavras-chave: Saúde mental; Qualidade de Vida; Crianças; Adolescentes; Professores; Enfermeiros; Polícias.Abstract Background: Educational agents must be trained to promote health promotion or prevention programs in schools, enhancing mental health and the quality of life of children and adolescents. Objectives: To determine how the socio-demographic and socio-professional variables of educational agents interfere with the training needs in health and quality of life of children and adolescents. Methods: Quantitative, cross-sectional and descriptive-correlational study. The data were collected through a non-probabilistic convenience sample consisting of 136 educational agents. As a data collection instrument, we used a questionnaire for sociodemographic and socio-professional characterization and the Questionnaire on Training Needs in Health and Quality of Life of Children and Adolescents (Cunha et al., 2017). Results: Higher percentage of moderate need for training in mental health and quality of life for children and adolescents (47.8%). Mostly, the participants consider the inclusion of curricular content on the subjects taught in the study plans of the degree courses for the different educational agents (58.8%) very important. There was a higher average value (M=2.79±2.83) for educational agents who feel the need for training in terms of problematic situations in mental health in children and adolescents. Female participants, those aged ≤44 years, rural residents, teachers and nurses expressed a greater need for training in mental health and quality of life for children and adolescents. There were statistically significant differences in gender (problematic situations in mental health in children and adolescents p=0.033), in age (school and family violence in children and adolescents p=0.022), in the area of residence (problematic situations in mental health in children and adolescents p=0.007; school and family violence in children and adolescents p=0.034; global factor 0.024), in the professional group (problematic situations in mental health in children and adolescents p=0.018; school and family violence in children and adolescents p=0.017) and educational qualifications (problematic situations in mental health in children and adolescents p=0.047). Conclusions: The study evidenced the need to develop training actions and / or health education programs in order to enhance educational agents with tools that enhance mental health and maximize the quality of life of children and adolescents, where nurses play a key role as health-promoting agents. Keywords: Mental health; Quality of life; Children; Adolescents; Teachers; Nurses; Police.Duarte, João CarvalhoCunha, MadalenaRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuRodrigues, Ana Maria Ferreira2021-03-12T01:30:15Z2020-03-122019-03-312020-03-12T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/6281TID:202483959porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:28:32Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/6281Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:44:13.346723Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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