Impacto da escolaridade materna e paterna na perceção da imagem corporal em acadêmicos de Educação Física

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Diego Augusto Santos
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Pereira, Indianara Magalhães Marques, Cabral de Oliveira, Antonio César
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.6063/motricidade.709
Resumo: Objetivou-se verificar o impacto da escolaridade materna e paterna na perceção da imagem corporal em acadêmicos de Educação Física. Participaram do estudo 217 acadêmicos, com média de 20.6 anos de idade (DP = 0.6), sendo 54.8% do sexo masculino. Coletaram-se informações sobre perceção da imagem corporal por meio da escala de silhuetas de Stunkard et al. (1983). O nível de escolaridade dos pais e dados sociodemográficos foram coletados por questionário autoadministrado. Empregaram-se a estatística descritiva e a regressão logística multinomial, adotando-se nível de significância de 5%. Em relação à perceção da imagem corporal, 41% dos alunos estavam insatisfeitos por magreza e 28.1% por excesso de peso. As chances de insatisfação por excesso de peso foram de sete a oito vezes maiores nos acadêmicos com escolaridade materna superiores a quatro anos de escolaridade, independentemente de sexo, idade, situação conjugal, nível econômico e curso. Não houve associação entre escolaridade paterna e imagem corporal. Conclui-se que há necessidade de uma educação básica e superior de qualidade com assuntos vinculados à perceção corporal e hábitos saudáveis, pois muitos acadêmicos apresentaram insatisfação com a imagem corporal e tal probabilidade foi maior em estudantes filhos de mães com mais de cinco anos de escolaridade.
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