Percurso dos reclusos em contexto prisional: processos identitários e reinserção social - um estudo de caso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/25349 |
Resumo: | A presente investigação pretende compreender o percurso dos reclusos dentro do estabelecimento prisional, tendo em conta os meios disponíveis, como as atividades ligadas à formação escolar, trabalho e vertente cultural. Com a evolução na história dos estabelecimentos prisionais, reconheceu-se os Direitos Humanos dos reclusos e, desta forma, verifica-se um impulso no processo de reinserção social dos mesmos. Como será retratado mais adiante, um dos direitos concedidos aos reclusos está ligado às ações estruturadas dentro da própria instituição prisional como a educação, a formação profissional e outras atividades desportivas e culturais. Estes instrumentos são concedidos pela Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais e portanto, fazem parte de um plano dedicado à reinserção do recluso após o cumprimento da pena de prisão. A finalidade deste plano consiste no acompanhamento e preparação do preso, não só dentro da prisão como também na fase posterior à sua libertação. Para o ano de 2017, segundo o Relatório sobre o Sistema Prisional e Tutelar, o Governo decretou uma “Estratégia plurianual de requalificação e modernização do sistema prisional” -artigo 189.º do OE, passando pelo encerramento de alguns EP’s e a reclassificação de outros, esta última nomeadamente aos Centro Educativos. Contudo e, construído pelo senso comum dos cidadãos, a sociedade espera segurança por parte das prisões, pois albergam os designados criminosos num espaço confinado e distanciado do resto da sociedade. Este aspeto confere sem dúvida um sentimento de ordem pública tão esperado pelos cidadãos. Devido a este distanciamento que existe entre a prisão e a sociedade, o processo de (re) construção o eu do próprio preso torna-se difícil, uma vez que implica a transformação da sua identidade e imagem, colocando de parte o papel por ele exercido anteriormente, assumindo o papel de preso. |
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Percurso dos reclusos em contexto prisional: processos identitários e reinserção social - um estudo de casoEstabelecimentos prisionaisAções estruturadasProcessos identitáriosReinserção SocialReclusosDomínio/Área Científica::Ciências SociaisA presente investigação pretende compreender o percurso dos reclusos dentro do estabelecimento prisional, tendo em conta os meios disponíveis, como as atividades ligadas à formação escolar, trabalho e vertente cultural. Com a evolução na história dos estabelecimentos prisionais, reconheceu-se os Direitos Humanos dos reclusos e, desta forma, verifica-se um impulso no processo de reinserção social dos mesmos. Como será retratado mais adiante, um dos direitos concedidos aos reclusos está ligado às ações estruturadas dentro da própria instituição prisional como a educação, a formação profissional e outras atividades desportivas e culturais. Estes instrumentos são concedidos pela Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais e portanto, fazem parte de um plano dedicado à reinserção do recluso após o cumprimento da pena de prisão. A finalidade deste plano consiste no acompanhamento e preparação do preso, não só dentro da prisão como também na fase posterior à sua libertação. Para o ano de 2017, segundo o Relatório sobre o Sistema Prisional e Tutelar, o Governo decretou uma “Estratégia plurianual de requalificação e modernização do sistema prisional” -artigo 189.º do OE, passando pelo encerramento de alguns EP’s e a reclassificação de outros, esta última nomeadamente aos Centro Educativos. Contudo e, construído pelo senso comum dos cidadãos, a sociedade espera segurança por parte das prisões, pois albergam os designados criminosos num espaço confinado e distanciado do resto da sociedade. Este aspeto confere sem dúvida um sentimento de ordem pública tão esperado pelos cidadãos. Devido a este distanciamento que existe entre a prisão e a sociedade, o processo de (re) construção o eu do próprio preso torna-se difícil, uma vez que implica a transformação da sua identidade e imagem, colocando de parte o papel por ele exercido anteriormente, assumindo o papel de preso.The present investigation intends to understand the prisoners' journey within the prison, taking into account the available means, such as activities related to school education, work and cultural aspects. With the evolution in the history of prisons, the Human Rights of prisoners were recognized and, in this way, there is a momentum in the process of their social reintegration. As will be described later, one of the rights granted to inmates is linked to actions structured within the prison itself, such as education, vocational training and other sports and cultural activities. These instruments are granted by the Directorate General for Reintegration and Prison Services and are therefore part of a plan dedicated to the reintegration of the prisoner after serving the prison sentence. The purpose of this plan is to accompany and prepare the prisoner, not only inside the prison but also in the phase after his release. For the year 2017, according to the Report on the Prison and Guardianship System, the Government enacted a "Multi-year strategy for re-qualification and modernization of the prison system" - article 189 of the OE, including the closure of some PEs and the reclassification of others , the latter in particular to the Education Centers. However, built by the common sense of citizens, society expects security from prisons, as they harbor designated criminals in a space confined and distanced from the rest of society. This aspect undoubtedly confers a sense of public order so long awaited by the citizens. Due to this distance between prison and society, the process of (re) building the self of the prisoner becomes difficult, since it implies the transformation of his identity and image, putting aside the role he exerts previously, assuming the role of prisoner.Poiares, Nuno Caetano Lopes de BarrosRepositório ComumErmida, Rosa Marlene Cabral2018-12-14T10:39:36Z2018-042018-04-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/25349TID:201948753porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-29T12:28:29Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/25349Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:47:24.953435Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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