Vulnerabilidade ao Stress e o Burnout nos Trabalhadores Sociais que Trabalham com Crianças e Jovens em Risco/Perigo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/6043 |
Resumo: | Nas últimas décadas, o stress e o burnout tornaram-se num sério problema dentro de diferentes profissões, podendo ocorrer em qualquer contexto, mas ambos os conceitos têm sido estudados principalmente nas profissões de cuidadores (Mendieta & Rivas, 2011). As ocupações de maior risco são aquelas cujas atividades estão direcionadas às pessoas e que envolvam contato muito próximo, de carácter emocional, como é o caso do profissional que lida com crianças e jovens em risco, uma vez que é uma profissão considerada emocionalmente desgastante e extremamente stressante (França, Oliveira, Lima, Melo e Silva, 2014). Neste sentido, o presente estudo de caráter quantitativo, descritivo e correlacional, tem como principal objetivo analisar a vulnerabilidade ao stress e o burnout nos trabalhadores sociais que trabalham com crianças e jovens em risco. Para tal foi utilizado um questionário sociodemográfico, um questionário de vulnerabilidade ao stress (23 QVS) e o Copenhagen Burnout Inventory (CBI), adaptado e validado para a população portuguesa. A amostra é constituída por 42 trabalhadores sociais, com idades compreendidas entre os 26 e os 66 anos (M= 41,76; DP=9,680), distribuídas por 88,1% do género feminino (n=37) e 11,9% do género masculino (n=5). Os resultados evidenciam que a grande maioria dos trabalhadores sociais inquiridos apresentam baixos níveis de burnout nas três escalas do CBI (M=36,87). No entanto verifica-se que 35,7% apresentam altos níveis de burnout pessoal, 33,3% manifestam altos níveis de burnout relacionado com o trabalho e 19,1% apresentam altos níveis de burnout relacionado com o utente. Em relação à vulnerabilidade ao stress, a totalidade dos inquiridos não manifestaram ser vulneráveis ao stress (M=25,76). Os resultados indicam ainda que a vulnerabilidade ao stress está positivamente correlacionada com o burnout (r=0,649; p=0,003). |
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Vulnerabilidade ao Stress e o Burnout nos Trabalhadores Sociais que Trabalham com Crianças e Jovens em Risco/PerigoStressBurnoutStress OcupacionalTrabalhadores SociaisCrianças e Jovens em Risco/PerigoOccupational StressSocial WorkersChildren and youth people at risk/dangerNas últimas décadas, o stress e o burnout tornaram-se num sério problema dentro de diferentes profissões, podendo ocorrer em qualquer contexto, mas ambos os conceitos têm sido estudados principalmente nas profissões de cuidadores (Mendieta & Rivas, 2011). As ocupações de maior risco são aquelas cujas atividades estão direcionadas às pessoas e que envolvam contato muito próximo, de carácter emocional, como é o caso do profissional que lida com crianças e jovens em risco, uma vez que é uma profissão considerada emocionalmente desgastante e extremamente stressante (França, Oliveira, Lima, Melo e Silva, 2014). Neste sentido, o presente estudo de caráter quantitativo, descritivo e correlacional, tem como principal objetivo analisar a vulnerabilidade ao stress e o burnout nos trabalhadores sociais que trabalham com crianças e jovens em risco. Para tal foi utilizado um questionário sociodemográfico, um questionário de vulnerabilidade ao stress (23 QVS) e o Copenhagen Burnout Inventory (CBI), adaptado e validado para a população portuguesa. A amostra é constituída por 42 trabalhadores sociais, com idades compreendidas entre os 26 e os 66 anos (M= 41,76; DP=9,680), distribuídas por 88,1% do género feminino (n=37) e 11,9% do género masculino (n=5). Os resultados evidenciam que a grande maioria dos trabalhadores sociais inquiridos apresentam baixos níveis de burnout nas três escalas do CBI (M=36,87). No entanto verifica-se que 35,7% apresentam altos níveis de burnout pessoal, 33,3% manifestam altos níveis de burnout relacionado com o trabalho e 19,1% apresentam altos níveis de burnout relacionado com o utente. Em relação à vulnerabilidade ao stress, a totalidade dos inquiridos não manifestaram ser vulneráveis ao stress (M=25,76). Os resultados indicam ainda que a vulnerabilidade ao stress está positivamente correlacionada com o burnout (r=0,649; p=0,003).In the last decades, the stress and burnout became a serious problem within different professions and can occur in any context, but both concepts have been studied mainly in the caregiver professions (Mendieta & Rivas, 2011). The occupations of higher risk are those whose activities are directed to the people and that involve very close contact, emotional nature, as is the case of the professional who Works with children and young people at risk, since i tis a profession considered emotionally exhausting and extremely stressful (França, Oliveira, Lima, Melo e Silva, 2014). In this sense, the presente study of quantitative character, descriptive and correlational, has as main objective analyze the vulnerability to the stress and burnout in social workers who work whith children and young people at risk. For this, it was used a sociodemographic questionnaire, a questionnaire of vulnerability to stress (QVS 23) and the Copenhagen Burnout Inventory (CBI), adapted and validated for the Portuguese population. The sample is constitued by 42 social workers aged between 26 and 66 years (M= 41,76; DP=9,680), distributed by 88,1% of the female gender (n=37) and 11,9% of the male gender (n=5). The results show that the large majority of social workers respondentes have low levels of burnout on the three scales of the CBI. However it is verified that 35,7% have high levels of personal burnout, 33,3% manifeste high levels of work-related burnout and 19,1% have high levels of burnout related to the patient. In relation to the vulnerability to stress, the totality of respondentes have not manifested to be vulnerable to stress (M=25,76). The results also indicate that the vulnerability to stress is positively correlated with burnout (r=0,649; p=0,003).Fonseca, SusanaAmante, Maria JoãoRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuPereira, Marta Sofia Oliveira2019-12-17T16:41:45Z2019-09-172019-09-17T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/6043TID:202344975porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:28:19Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/6043Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:44:02.216822Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Nas últimas décadas, o stress e o burnout tornaram-se num sério problema dentro de diferentes profissões, podendo ocorrer em qualquer contexto, mas ambos os conceitos têm sido estudados principalmente nas profissões de cuidadores (Mendieta & Rivas, 2011). As ocupações de maior risco são aquelas cujas atividades estão direcionadas às pessoas e que envolvam contato muito próximo, de carácter emocional, como é o caso do profissional que lida com crianças e jovens em risco, uma vez que é uma profissão considerada emocionalmente desgastante e extremamente stressante (França, Oliveira, Lima, Melo e Silva, 2014). Neste sentido, o presente estudo de caráter quantitativo, descritivo e correlacional, tem como principal objetivo analisar a vulnerabilidade ao stress e o burnout nos trabalhadores sociais que trabalham com crianças e jovens em risco. Para tal foi utilizado um questionário sociodemográfico, um questionário de vulnerabilidade ao stress (23 QVS) e o Copenhagen Burnout Inventory (CBI), adaptado e validado para a população portuguesa. A amostra é constituída por 42 trabalhadores sociais, com idades compreendidas entre os 26 e os 66 anos (M= 41,76; DP=9,680), distribuídas por 88,1% do género feminino (n=37) e 11,9% do género masculino (n=5). Os resultados evidenciam que a grande maioria dos trabalhadores sociais inquiridos apresentam baixos níveis de burnout nas três escalas do CBI (M=36,87). No entanto verifica-se que 35,7% apresentam altos níveis de burnout pessoal, 33,3% manifestam altos níveis de burnout relacionado com o trabalho e 19,1% apresentam altos níveis de burnout relacionado com o utente. Em relação à vulnerabilidade ao stress, a totalidade dos inquiridos não manifestaram ser vulneráveis ao stress (M=25,76). Os resultados indicam ainda que a vulnerabilidade ao stress está positivamente correlacionada com o burnout (r=0,649; p=0,003). |
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