Paula Rego: Um colorido para o “continente negro”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Ana Isabel Correia
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.12/3791
Resumo: O presente trabalho nasce do encontro estético com a Obra de Paula Rego, inscrevendo-se metodologicamente no domínio da metainterpretação e da intersubjectividade: não há um significado, mas significados possíveis, construídos no seio de uma elaboração relacional, onde a teoria psicanalítica serve de quadro contentor e sustentador. Da narrativa pictórica de Paula Rego impõe-se o feminino. E no feminino de Paula Rego, o mal-estar, as tensões. A sua Obra inquieta. Que possíveis, então, para as tensões da identidade feminina? Sublinhamos as dinâmicas da fusão e da diferenciação feminino-a-feminino, a inscrição de ideais no mandato transgeracional, a importância do pai como agente modelador da feminilidade e a bissexualidade, quer como saída perversa, quer como abertura potencial. A diferença, a alteridade e o desejo, assumem-se também como pedras angulares do nosso pensamento.
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