Carga biomecânica do exercício kettlebell swing
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/9548 |
Resumo: | O treino com Kettlebell é cada vez mais frequente em academias, ginásios e health clubs. O exercício Kettlebell Swing envolve o uso de grandes grupos musculares, com movimentos simples e balísticos. A existência de pouca literatura sobre o tema, torna pertinente a realização do presente estudo, de modo a verificar as Forças de Reação do Solo (GRF) no exercício Kettlebell Swing, este que é um dos primeiros movimentos a ensinar e a praticar no treino funcional. A presente investigação foi desenvolvida para estudar a carga biomecânica no exercício Kettlebell Swing, com a aplicação de carga externa de 16kg e 24kg, na plataforma de forças (Modelo 9281B, Kistler instrument AG), de modo a entender os comportamentos das Forças de Reação do Solo. O objetivo é a caracterização e a comparação do comportamento das variáveis da Fase Swing Posterior e Fase de Swing Anterior, assim como os seus impulsos nas seguintes Fases. A amostra do presente estudo foi constituída por dezoito participantes, do sexo masculino com a média de idades entre 27,67 ± 5,09 anos, experientes. Foi realizado de forma aleatória duas tarefas com 15 repetições de KB Swing com 16kg e 15 repetições KB Swing com 24kg. Os nossos resultados demonstram diferenças significativas entre as duas tarefas, e nas suas Direções Fx e Fz. Na direção de Fx, é na Fase de Swing Posterior, da Tarefa 1 (165,33 ± 52.14) que obtemos valores positivos e superiores, em relação à Fase de Swing Anterior da Tarefa 1 (-84,18 ± 16,69). No entanto, na Direção Vertical, verificamos valores superiores na Fase de Swing Posterior da Tarefa 1 (1538,42 ± 215,43), em relação à Fase de Swing Anterior da Tarefa 1 (1410,12 ± 281,26), ainda que o impulso da Fase de Swing Anterior seja superior ao da Fase de Swing Posterior. Estes resultados demonstram que, em relação à Fase de Swing Anterior, é na Fase de Swing Posterior que manuseamos mais carga. Compreendemos também que a carga manuseada durante a execução do exercício swing, aponta numa sobrecarga ao individuo. |
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