REGRESSO AO TRABALHO APÓS ACIDENTE LABORAL
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-84532020000100091 |
Resumo: | RESUMO Introdução/ enquadramento/ objetivos: A generalidade das equipas de Saúde Ocupacional não detém experiência concreta em desenvolver um plano de atuação que tenha como objetivo potenciar o regresso de funcionários sinistrados, sobretudo quando o tempo de ausência e/ ou as limitações laborais forem razoáveis. Pretendeu-se com esta revisão resumir o que de mais recente e pertinente se publicou sobre o assunto. Metodologia: Trata-se de uma Scoping Review, iniciada através de uma pesquisa realizada em dezembro de 2019, nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina, SCOPUS e RCAAP”. Conteúdo: Os artigos que abordavam este assunto foram escassos e pouco exaustivos. Nos documentos selecionados foram destacadas algumas circunstâncias/ condições que podem modular o regresso ao trabalho; por vezes os autores não especificaram o sentido dessa influência, mas noutros casos deixaram claro se tal potenciava ou prejudicava a questão. Os acidentes de trabalho causam morbilidade e custos significativos mundialmente, considerando quer as despesas diretas, quer indiretas (como perda de produtividade, alterações na avença da seguradora, turnover de funcionários e respetiva formação, investigação do evento e possíveis indemnizações, consoante a legislação em vigor, variável entre países). Conclusões: Parece que o regresso ao trabalho fica facilitado com uma gestão justa e rápida das lesões, equipa com experiência disponível a orientar estes processos, boa comunicação entre as diversas partes envolvidas, lesões menos graves, postos com tarefas menos pesadas fisicamente, ausência de interesses económicos/ sociais ou legais em retardar o regresso, boa capacidade de coping e melhor autoperceção do estado médico. Seria muito pertinente que algumas equipas de Saúde Ocupacional, a exercer em empregadores de grandes dimensões e/ ou com um número razoável de acidentes laborais que tenham implicado ausências e/ ou limitações consideráveis, investigassem quais as melhores posturas/ condições que facilitam o retorno ao trabalho, publicando posteriormente as suas conclusões. |
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