O megalitismo no discurso arqueológico português entre o Liberalismo e o Estado Novo: Uma primeira e sumária abordagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Ana Cristina
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/178
Resumo: Durante séculos, atribuiu-se a construção de estruturas funerárias megalíticas a fenómenos sobrenaturais ou a propósitos mais prosaicos, destinados a ocultar tesouros e outros bens, abrigar pastores, ao mesmo tempo que eram parcialmente cristianizados e os menires serviam para dividir propriedades. Entretanto, no século XVIII foram reinterpretadas como hipotéticos centros de observação astronómica e sepulcros, neste caso associadas, de algum modo, a práticas druídicas, avançando-se, em simultâneo, com a sua eventual funcionalidade militar, assim como a potencialidade de terem sido erguidas por fenícios aportados do Mediterrâneo oriental. Para lá das inúmeras ponderações, a verdade é que estas estruturas mereceram, desde o primeiro momento, a curiosidade de muitos e o registo gráfico por parte de alguns mais sensíveis ao assunto e portadores dos dotes necessários a esse efeito. Uma convicção que transitou para a centúria seguinte, num momento em que eram avaliadas como fracção de um ritual mais complexo de práticas sacrificiais.  
id RCAP_1b34b61888d1cf6520e91ad3aeb1b027
oai_identifier_str oai:openjournal.cm-oeiras.pt:article/178
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O megalitismo no discurso arqueológico português entre o Liberalismo e o Estado Novo: Uma primeira e sumária abordagemmegalitismoHistória da Arqueologia portuguesaArqueologiaHistória da Arqueologia portuguesaDurante séculos, atribuiu-se a construção de estruturas funerárias megalíticas a fenómenos sobrenaturais ou a propósitos mais prosaicos, destinados a ocultar tesouros e outros bens, abrigar pastores, ao mesmo tempo que eram parcialmente cristianizados e os menires serviam para dividir propriedades. Entretanto, no século XVIII foram reinterpretadas como hipotéticos centros de observação astronómica e sepulcros, neste caso associadas, de algum modo, a práticas druídicas, avançando-se, em simultâneo, com a sua eventual funcionalidade militar, assim como a potencialidade de terem sido erguidas por fenícios aportados do Mediterrâneo oriental. Para lá das inúmeras ponderações, a verdade é que estas estruturas mereceram, desde o primeiro momento, a curiosidade de muitos e o registo gráfico por parte de alguns mais sensíveis ao assunto e portadores dos dotes necessários a esse efeito. Uma convicção que transitou para a centúria seguinte, num momento em que eram avaliadas como fracção de um ritual mais complexo de práticas sacrificiais.  Câmara Municipal de Oeiras2009-12-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/178oai:openjournal.cm-oeiras.pt:article/178Estudos Arqueológicos de Oeiras; Vol. 17 (2009): Estudos Arqueológicos de Oeiras; 607-6160872-6086reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/178https://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/178/174Martins, Ana Cristinainfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-10-21T09:55:45Zoai:openjournal.cm-oeiras.pt:article/178Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:13:31.592758Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O megalitismo no discurso arqueológico português entre o Liberalismo e o Estado Novo: Uma primeira e sumária abordagem
title O megalitismo no discurso arqueológico português entre o Liberalismo e o Estado Novo: Uma primeira e sumária abordagem
spellingShingle O megalitismo no discurso arqueológico português entre o Liberalismo e o Estado Novo: Uma primeira e sumária abordagem
Martins, Ana Cristina
megalitismo
História da Arqueologia portuguesa
Arqueologia
História da Arqueologia portuguesa
title_short O megalitismo no discurso arqueológico português entre o Liberalismo e o Estado Novo: Uma primeira e sumária abordagem
title_full O megalitismo no discurso arqueológico português entre o Liberalismo e o Estado Novo: Uma primeira e sumária abordagem
title_fullStr O megalitismo no discurso arqueológico português entre o Liberalismo e o Estado Novo: Uma primeira e sumária abordagem
title_full_unstemmed O megalitismo no discurso arqueológico português entre o Liberalismo e o Estado Novo: Uma primeira e sumária abordagem
title_sort O megalitismo no discurso arqueológico português entre o Liberalismo e o Estado Novo: Uma primeira e sumária abordagem
author Martins, Ana Cristina
author_facet Martins, Ana Cristina
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Martins, Ana Cristina
dc.subject.por.fl_str_mv megalitismo
História da Arqueologia portuguesa
Arqueologia
História da Arqueologia portuguesa
topic megalitismo
História da Arqueologia portuguesa
Arqueologia
História da Arqueologia portuguesa
description Durante séculos, atribuiu-se a construção de estruturas funerárias megalíticas a fenómenos sobrenaturais ou a propósitos mais prosaicos, destinados a ocultar tesouros e outros bens, abrigar pastores, ao mesmo tempo que eram parcialmente cristianizados e os menires serviam para dividir propriedades. Entretanto, no século XVIII foram reinterpretadas como hipotéticos centros de observação astronómica e sepulcros, neste caso associadas, de algum modo, a práticas druídicas, avançando-se, em simultâneo, com a sua eventual funcionalidade militar, assim como a potencialidade de terem sido erguidas por fenícios aportados do Mediterrâneo oriental. Para lá das inúmeras ponderações, a verdade é que estas estruturas mereceram, desde o primeiro momento, a curiosidade de muitos e o registo gráfico por parte de alguns mais sensíveis ao assunto e portadores dos dotes necessários a esse efeito. Uma convicção que transitou para a centúria seguinte, num momento em que eram avaliadas como fracção de um ritual mais complexo de práticas sacrificiais.  
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-12-15
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/178
oai:openjournal.cm-oeiras.pt:article/178
url https://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/178
identifier_str_mv oai:openjournal.cm-oeiras.pt:article/178
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/178
https://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/178/174
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Câmara Municipal de Oeiras
publisher.none.fl_str_mv Câmara Municipal de Oeiras
dc.source.none.fl_str_mv Estudos Arqueológicos de Oeiras; Vol. 17 (2009): Estudos Arqueológicos de Oeiras; 607-616
0872-6086
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130588990406656