VARIABILIDADE ESPACIAL E TEMPORAL DA MATURAÇÃO DE UVA PARA VINHO - VARIEDADES: ARAGONÊS, TRINCADEIRA.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/1919 |
Resumo: | O conceito de terroir no vinho é baseado na observação de que diferentes regiões, vinhas ou mesmo secções diferentes dentro da mesma vinha, podem produzir vinhos com uma identidade muito própria e bem diferente uns dos outros. Os franceses começaram a cristalizar este conceito como uma maneira de descrever os aspectos originais de um determinado lugar (solo, topografia e clima), que influencia e molda o vinho feito a partir dele. Para uma determinada posição geográfica, podemos considerar que o solo e a topografia são fixos no espaço e no tempo, mas não o clima. Na verdade, dentro da mesma vinha, várias regiões microclimáticas podem ser definidas. Os microclimas de uma determinada vinha afectam diferenciadamente a maturação das uvas, criando dessa forma uma variabilidade espacial e temporal da qualidade da uva. Foram analisadas duas variedades de uva, Aragonês e Trincadeira, e para cada variedade foram estudados, respectivamente, 7 e 6 talhões dentro da vinha do CASITO, pertencente à Fundação Eugénio de Almeida. Nestes talhões e nestas variedades, foi acompanhada a maturação das uvas em três anos consecutivos. Como resultado constatou-se que existe uma variabilidade espacial e temporal da maturação da uva entre castas e dentro da mesma casta, abrindo desta forma, a possibilidade de gerir diferenciadamente cada parcela. |
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