Gravidez após laqueação tubária bilateral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Ana Cristina Pratas e Sousa Tavares da
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/36346
Resumo: Trabalho final do 6º ano Médico com vista à atribuição do grau de Mestre (área científica de Ginecologia), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
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spelling Gravidez após laqueação tubária bilateralEsterilização tubáriaReversão da esterilizaçãoFertilização in vitroTrabalho final do 6º ano Médico com vista à atribuição do grau de Mestre (área científica de Ginecologia), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.A esterilização é um método cirúrgico ou histeroscópico que tem como finalidade evitar definitivamente a conceção. Esta pode ser realizada através de laqueação tubária bilateral, quer por laparotomia quer por laparoscopia, ou por oclusão tubária via histeroscópica. Apesar da sua alta eficácia, com um índice de Pearl de 0,5% gravidezes/ano, dado o caráter definitivo do procedimento, algumas mulheres arrependem-se. Isto pode manifestar-se por um arrependimento pessoal, em 12,7% das mulheres, pela procura de informação acerca a reversão da esterilidade, em 14,3%, e por medidas ativas para voltar a conceber, em 1,1%. O arrependimento é tanto maior quanto mais jovem a mulher aquando da esterilização, quanto menor o intervalo de tempo entre o procedimento e o nascimento do último filho, quanto menor o tempo despendido na explicação e na tomada de decisão, quando há alteração da estrutura familiar, quer por alteração do estado marital, quer por morte de um ou mais filhos e quando a decisão não é tomada pela mulher. Atualmente, as opções para a mulher que pretende restituir a fertilidade são as técnicas de procriação medicamente assistida e a repermeabilização tubária. Aquando da decisão entre as duas técnicas deve-se ter em conta a idade da mulher, o seu perfil cirúrgico, o número de filhos desejados, a reserva ovárica, a presença de outros fatores de infertilidade e a relação custo-eficácia de cada uma das técnicas. Nas mulheres com menos de 36-40 anos, a repermeabilização é o gold-standard, quer pelo melhor perfil cirúrgico da mulher, pela menor depleção folicular, por permitir mais que uma gravidez sem necessidade de custos adicionais e pela melhor relação custo-eficácia. O sucesso da repermeabilização vai depender para além da idade da mulher, do comprimento tubário pós-operatório, do método de esterilização utilizado, do intervalo de tempo entre a esterilização e a sua reversão, do local da anatomose, e da ausência de aderências intra-abdominais. Mulheres mais velhas, com mais de 36-40 anos, com outros fatores de infertilidade para a além da LTB, com perfil cirúrgico menos favorável e que desejem apenas uma gravidez beneficiam de uma alternativa com resultados mais rápidos, como a FIV. A partir dos 40 anos a FIV passa a ser mais custo-eficiente que a repermeabilização tubária.2016-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/36346http://hdl.handle.net/10316/36346porSilva, Ana Cristina Pratas e Sousa Tavares dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:44Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/36346Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:10.117590Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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