Psicopatologia do Desenvolvimento e percursos inclusivos: da Intervenção Precoce à Inclusão Social
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/27108 |
Resumo: | Este livro agrupa um conjunto de textos que, individualmente ou em colaboração, fomos publicando em revistas científicas ao longo dos últimos anos. Foi feito a pensar, em primeiro lugar, nos alunos de mestrado e doutoramento que realizam os seus trabalhos no domínio das perturbações do desenvolvimento, da intervenção precoce e da inclusão educativa das crianças com deficiência, campos a que temos dedicado a maior parte do tempo e trabalho da nossa investigação. Passam a ter estes textos mais acessíveis e agrupados, de modo a facilitar as suas consultas e estudo, bem como a procura de novos desafios de investigação. Convém desde já alertar para que a natureza desta coletânea, e o facto de resultar do agrupamento de produções mais pontuais, levar a que encontremos nela algumas características particulares. Em primeiro lugar, não pretende ser uma abordagem exaustiva ou mesmo completa da temática da Psicopatologia do Desenvolvimento. Pelo contrário, deixa praticamente a descoberto as especificidades das principais problemáticas desenvolvimentais (com exceção da Síndrome do X Frágil a que nos temos dedicado mais). Não é pois esse olhar clinico e descritivo o que aqui nos mobiliza, e os interessados numa ou outra das patologias certamente encontrarão com facilidade boa e abundante informação. Em segundo lugar, o que dá unidade e coerência a este conjunto de trabalhos é que todos se referem a uma perspectiva inclusiva ao longo da infância, ou seja, não centrada na abordagem etiológica, sindromática ou descritiva das perturbações, mas sim no percurso desenvolvimental dessas crianças, no contexto das suas famílias e da comunidade em que vivem. A terceira implicação é que, se os diferentes capítulos forem lidos sequencialmente, irá ser notória a repetição das principais teses que vimos defendendo ao longo do tempo. Dada o carácter autónomo de cada um deles, o leitor irá encontrando repetições e desenvolvimentos que não se encontrariam noutro tipo de publicação. A própria forma e linguagem de cada capítulo acabará também por evidenciar a diversidade de momentos e de públicos para que foi escrito. O livro encontra-se dividido em duas partes, agrupando os textos em função dos aspectos nucleares e unificadores que nos parecem constituir as contribuições mais originais para pensar sobre as crianças com perturbações do desenvolvimento, as suas famílias e os seus contextos. O tema da inclusão é dos mais debatidos na nossa sociedade, tanto no domínio educativo, como das politicas sociais ou dos direitos de cada grupo e de todos os cidadãos. Algumas das dificuldades com a temática da inclusão derivam de ser entendida como um momento, uma prática relativa a um contexto determinado, como sejam a escola ou a profissão. As dificuldades concretas no processo inclusivo destas crianças tem a ver com isto, pois de facto não podemos dizer quando começa ou acaba a inclusão e os seus desafios. Como a de todos nós, a inclusão das crianças com deficiência começará no nascimento (embora até aí haja já elementos anteriores que não podemos desprezar) e terminará com o fim da vida. Por isso, mais do que inclusão importa pensar em percurso inclusivo no ciclo de vida. Começaremos pelos problemas de inclusão que surgem com o nascimento de uma criança com alguma perturbação do desenvolvimento, pelo que chamámos à primeira parte deste livro Infância, Família e Intervenção Precoce nas perturbações do desenvolvimento. A família tem de ser entendida como o objecto primeiro das intervenções dirigidas ao desenvolvimento do indivíduo, mesmo que, como consequência, tenha de haver alterações na organização das respostas sociais, educativas e de saúde. A mudança e a transformação da família (e de cada um dos progenitores em particular) dependem do modo como esta elabora a sua experiência particular, e são inevitáveis no processo inclusivo da criança. Os primeiros capítulos abordam, directa ou indirectamente, um modelo de enquadramento e compreensão do que acontece em torno do nascimento da criança com deficiência ou do diagnóstico de uma perturbação grave. Os restantes abordam a intervenção mais precoce no desenvolvimento dessas crianças, considerando a ligação de trinta anos que vimos mantendo com as práticas de Intervenção Precoce no Alentejo. À segunda parte chamámos: Perturbações do Desenvolvimento e Inclusão. O desenvolvimento da pessoa com deficiência passa pelo acesso de todos à educação. O conceito de escola inclusiva veio mudar radicalmente o modo de encarar o seu direito à educação, no entanto ainda contribuiu pouco para a construção de escolas verdadeiramente inclusivas, escolas para todos. Se nas Creches e Jardins de Infância as experiências de inclusão são cada vez mais alargadas e consistentes, à medida que vamos progredindo pelos diferentes níveis de ensino, as escolas são cada vez menos inclusivas e, por isso, o acesso a elas cada vez mais difícil. Para além disso, a completa inclusão familiar e educativa só faz sentido numa perspectiva de inclusão social mais ampla e abrangente. Na qual essas crianças e adolescentes tenham efectivo acesso aos espaços sociais mais diversos (cultura, lazer, trabalho, desporto, saúde, etc.) e neles possam encontrar condições de interacção e vivência adequados às respectivas necessidades de desenvolvimento. A Síndrome do X Frágil tem sido um dos principais focos do nosso trabalho nos últimos anos e tem envolvido muitas das pessoas com quem temos colaborado, por isso não poderiamos deixar de incluir algo sobre o tema e os percursos inclusivos destas crianças, temática em aberto e a carecer de mais investigação e aprofundamento. No entanto, acima de tudo, esta colectânea testemunha um compromisso pessoal com as pessoas com deficiência. Pelo que nos ensinam e pela forma como nos desafiam a construir um mundo melhor, mais justo, equitativo e com sentido; mesmo que sempre sejam as mais esquecidas, exploradas ou desprezadas na sua diferença. |
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Em primeiro lugar, não pretende ser uma abordagem exaustiva ou mesmo completa da temática da Psicopatologia do Desenvolvimento. Pelo contrário, deixa praticamente a descoberto as especificidades das principais problemáticas desenvolvimentais (com exceção da Síndrome do X Frágil a que nos temos dedicado mais). Não é pois esse olhar clinico e descritivo o que aqui nos mobiliza, e os interessados numa ou outra das patologias certamente encontrarão com facilidade boa e abundante informação. Em segundo lugar, o que dá unidade e coerência a este conjunto de trabalhos é que todos se referem a uma perspectiva inclusiva ao longo da infância, ou seja, não centrada na abordagem etiológica, sindromática ou descritiva das perturbações, mas sim no percurso desenvolvimental dessas crianças, no contexto das suas famílias e da comunidade em que vivem. A terceira implicação é que, se os diferentes capítulos forem lidos sequencialmente, irá ser notória a repetição das principais teses que vimos defendendo ao longo do tempo. Dada o carácter autónomo de cada um deles, o leitor irá encontrando repetições e desenvolvimentos que não se encontrariam noutro tipo de publicação. A própria forma e linguagem de cada capítulo acabará também por evidenciar a diversidade de momentos e de públicos para que foi escrito. O livro encontra-se dividido em duas partes, agrupando os textos em função dos aspectos nucleares e unificadores que nos parecem constituir as contribuições mais originais para pensar sobre as crianças com perturbações do desenvolvimento, as suas famílias e os seus contextos. O tema da inclusão é dos mais debatidos na nossa sociedade, tanto no domínio educativo, como das politicas sociais ou dos direitos de cada grupo e de todos os cidadãos. Algumas das dificuldades com a temática da inclusão derivam de ser entendida como um momento, uma prática relativa a um contexto determinado, como sejam a escola ou a profissão. As dificuldades concretas no processo inclusivo destas crianças tem a ver com isto, pois de facto não podemos dizer quando começa ou acaba a inclusão e os seus desafios. Como a de todos nós, a inclusão das crianças com deficiência começará no nascimento (embora até aí haja já elementos anteriores que não podemos desprezar) e terminará com o fim da vida. Por isso, mais do que inclusão importa pensar em percurso inclusivo no ciclo de vida. Começaremos pelos problemas de inclusão que surgem com o nascimento de uma criança com alguma perturbação do desenvolvimento, pelo que chamámos à primeira parte deste livro Infância, Família e Intervenção Precoce nas perturbações do desenvolvimento. A família tem de ser entendida como o objecto primeiro das intervenções dirigidas ao desenvolvimento do indivíduo, mesmo que, como consequência, tenha de haver alterações na organização das respostas sociais, educativas e de saúde. A mudança e a transformação da família (e de cada um dos progenitores em particular) dependem do modo como esta elabora a sua experiência particular, e são inevitáveis no processo inclusivo da criança. Os primeiros capítulos abordam, directa ou indirectamente, um modelo de enquadramento e compreensão do que acontece em torno do nascimento da criança com deficiência ou do diagnóstico de uma perturbação grave. Os restantes abordam a intervenção mais precoce no desenvolvimento dessas crianças, considerando a ligação de trinta anos que vimos mantendo com as práticas de Intervenção Precoce no Alentejo. À segunda parte chamámos: Perturbações do Desenvolvimento e Inclusão. O desenvolvimento da pessoa com deficiência passa pelo acesso de todos à educação. O conceito de escola inclusiva veio mudar radicalmente o modo de encarar o seu direito à educação, no entanto ainda contribuiu pouco para a construção de escolas verdadeiramente inclusivas, escolas para todos. Se nas Creches e Jardins de Infância as experiências de inclusão são cada vez mais alargadas e consistentes, à medida que vamos progredindo pelos diferentes níveis de ensino, as escolas são cada vez menos inclusivas e, por isso, o acesso a elas cada vez mais difícil. Para além disso, a completa inclusão familiar e educativa só faz sentido numa perspectiva de inclusão social mais ampla e abrangente. Na qual essas crianças e adolescentes tenham efectivo acesso aos espaços sociais mais diversos (cultura, lazer, trabalho, desporto, saúde, etc.) e neles possam encontrar condições de interacção e vivência adequados às respectivas necessidades de desenvolvimento. A Síndrome do X Frágil tem sido um dos principais focos do nosso trabalho nos últimos anos e tem envolvido muitas das pessoas com quem temos colaborado, por isso não poderiamos deixar de incluir algo sobre o tema e os percursos inclusivos destas crianças, temática em aberto e a carecer de mais investigação e aprofundamento. No entanto, acima de tudo, esta colectânea testemunha um compromisso pessoal com as pessoas com deficiência. 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Pelo contrário, deixa praticamente a descoberto as especificidades das principais problemáticas desenvolvimentais (com exceção da Síndrome do X Frágil a que nos temos dedicado mais). Não é pois esse olhar clinico e descritivo o que aqui nos mobiliza, e os interessados numa ou outra das patologias certamente encontrarão com facilidade boa e abundante informação. Em segundo lugar, o que dá unidade e coerência a este conjunto de trabalhos é que todos se referem a uma perspectiva inclusiva ao longo da infância, ou seja, não centrada na abordagem etiológica, sindromática ou descritiva das perturbações, mas sim no percurso desenvolvimental dessas crianças, no contexto das suas famílias e da comunidade em que vivem. A terceira implicação é que, se os diferentes capítulos forem lidos sequencialmente, irá ser notória a repetição das principais teses que vimos defendendo ao longo do tempo. Dada o carácter autónomo de cada um deles, o leitor irá encontrando repetições e desenvolvimentos que não se encontrariam noutro tipo de publicação. A própria forma e linguagem de cada capítulo acabará também por evidenciar a diversidade de momentos e de públicos para que foi escrito. O livro encontra-se dividido em duas partes, agrupando os textos em função dos aspectos nucleares e unificadores que nos parecem constituir as contribuições mais originais para pensar sobre as crianças com perturbações do desenvolvimento, as suas famílias e os seus contextos. O tema da inclusão é dos mais debatidos na nossa sociedade, tanto no domínio educativo, como das politicas sociais ou dos direitos de cada grupo e de todos os cidadãos. Algumas das dificuldades com a temática da inclusão derivam de ser entendida como um momento, uma prática relativa a um contexto determinado, como sejam a escola ou a profissão. As dificuldades concretas no processo inclusivo destas crianças tem a ver com isto, pois de facto não podemos dizer quando começa ou acaba a inclusão e os seus desafios. Como a de todos nós, a inclusão das crianças com deficiência começará no nascimento (embora até aí haja já elementos anteriores que não podemos desprezar) e terminará com o fim da vida. Por isso, mais do que inclusão importa pensar em percurso inclusivo no ciclo de vida. Começaremos pelos problemas de inclusão que surgem com o nascimento de uma criança com alguma perturbação do desenvolvimento, pelo que chamámos à primeira parte deste livro Infância, Família e Intervenção Precoce nas perturbações do desenvolvimento. A família tem de ser entendida como o objecto primeiro das intervenções dirigidas ao desenvolvimento do indivíduo, mesmo que, como consequência, tenha de haver alterações na organização das respostas sociais, educativas e de saúde. A mudança e a transformação da família (e de cada um dos progenitores em particular) dependem do modo como esta elabora a sua experiência particular, e são inevitáveis no processo inclusivo da criança. Os primeiros capítulos abordam, directa ou indirectamente, um modelo de enquadramento e compreensão do que acontece em torno do nascimento da criança com deficiência ou do diagnóstico de uma perturbação grave. Os restantes abordam a intervenção mais precoce no desenvolvimento dessas crianças, considerando a ligação de trinta anos que vimos mantendo com as práticas de Intervenção Precoce no Alentejo. À segunda parte chamámos: Perturbações do Desenvolvimento e Inclusão. O desenvolvimento da pessoa com deficiência passa pelo acesso de todos à educação. O conceito de escola inclusiva veio mudar radicalmente o modo de encarar o seu direito à educação, no entanto ainda contribuiu pouco para a construção de escolas verdadeiramente inclusivas, escolas para todos. Se nas Creches e Jardins de Infância as experiências de inclusão são cada vez mais alargadas e consistentes, à medida que vamos progredindo pelos diferentes níveis de ensino, as escolas são cada vez menos inclusivas e, por isso, o acesso a elas cada vez mais difícil. Para além disso, a completa inclusão familiar e educativa só faz sentido numa perspectiva de inclusão social mais ampla e abrangente. Na qual essas crianças e adolescentes tenham efectivo acesso aos espaços sociais mais diversos (cultura, lazer, trabalho, desporto, saúde, etc.) e neles possam encontrar condições de interacção e vivência adequados às respectivas necessidades de desenvolvimento. A Síndrome do X Frágil tem sido um dos principais focos do nosso trabalho nos últimos anos e tem envolvido muitas das pessoas com quem temos colaborado, por isso não poderiamos deixar de incluir algo sobre o tema e os percursos inclusivos destas crianças, temática em aberto e a carecer de mais investigação e aprofundamento. No entanto, acima de tudo, esta colectânea testemunha um compromisso pessoal com as pessoas com deficiência. Pelo que nos ensinam e pela forma como nos desafiam a construir um mundo melhor, mais justo, equitativo e com sentido; mesmo que sempre sejam as mais esquecidas, exploradas ou desprezadas na sua diferença. |
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