As Lettres Portugaises, 350 anos depois: a (ainda) relevância de Luciano Cordeiro e Edgar Prestage

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Manuela Sofia
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Rodrigues, Patricia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.15/3028
Resumo: A história de amor do texto Lettres Portugaises (1669), atribuídas a Mariana Alcoforado, apaixonou – e continua a apaixonar – autores que se interessaram pela freira e/ou que traduziram as cartas para diversas línguas. A autoria das Lettres provocou acesa polémica desde a sua primeira edição, porque surge como uma tradução francesa, mas também porque o suposto original permanece oculto até hoje. Luciano Cordeiro (1888) segue a tradição portuguesa de atribuir a autoria das cartas a Mariana, contribuindo, assim, para a apropriação cultural e literária da protagonista e do texto como património de Portugal. A influência do estudioso português transpôs fronteiras e foi partilhada pelo britânico Edgar Prestage (1893), que seguiu o paradigma defendido por Cordeiro. Neste contexto, e porque trilhamos os meandros de caminhos vários, propomos uma abordagem focada nestes autores/tradutores do final do século XIX, reconhecendo o seu contributo para a sedimentação desta história de amor no imaginário português.
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