Avaliação do níveis de ADN recuperado de amostras ósseas forenses através de otimização do método de extração semi-automatizado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caldeira, Maria João Esteves
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/25439
Resumo: Num ambiente perfeito o ADN pode ser extraído de qualquer material biológico, como cabelo, saliva, sangue e até osso. Um desastre em massa, quer seja natural, quer artificial, apresenta condições adversas que podem levar a uma extensa carbonização, fragmentação e putrefação tornando difícil a obtenção de um bom perfil de ADN, sendo muitas vezes os tecidos duros, ossos e dentes, os únicos viáveis para a extração. Os ossos e dentes possuem biologicamente quantidades de ADN menores, e logo, os métodos de extração têm que ser escolhidos de modo a recuperar o máximo de material genético possível. Foram analisadas 11 amostras vestígio ósseas provenientes do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses em Coimbra, através da extração do seu material genético com o kit PrepFiler Express BTA™ Forensic DNA Extraction no robot AutoMate Express™ Forensic DNA Extraction System, que utiliza partículas magnéticas. Após a extração, procedeu-se à quantificação, amplificação e separação eletroforética, para obtenção de resultados da análise genética. O kit PowerPlex® Fusion 6C System devido à combinação de marcadores muito informativos, tal como o kit GlobalFiler™ PCR Amplification, é recomendado para amostras degradadas, com pouco material ou até misturas, sendo utilizados neste estudo para análise dos produtos de extração. O objetivo centrou-se na comparação dos métodos com diferentes volumes de eluição, 20μl e 50μl, avaliando os níveis de recuperação de ADN e a qualidade dos perfis obtidos. Este método mostrou-se muito útil para amostras difíceis com baixos níveis de ADN e elevada degradação, conseguindo aumentar a concentração de ADN recuperado e obter perfis com maior qualidade comparativamente ao protocolo em uso, aumentando a eficiência de análise que é importante em casos de identificação de vítimas de desastre (DVI).
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