A política internacional e as operações de apoio à paz
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.3/438 |
Resumo: | Em primeiro lugar, e por forma a atingirmos o nosso objectivo, é indispensável iniciarmos este trabalho com uma referência à Organização das Nações Unidas que, desde o final da Segunda Guerra Mundial, tem sido, bem ou mal, a instituição internacional que tem competência e pode, de facto, tentar dirimir os conflitos que têm vindo a ocorrer um pouco por todo o mundo. Como é sabido, a ONU pode ser e tem sido, na realidade, olhada numa dupla perspectiva: por um lado, é vista como representando o exercício do governo mundial sem governo (perspectiva idealista), por outro, tem sido entendida como constituindo uma prática de futilidade de cooperação entre Estados soberanos (perspectiva realista). De uma forma geral, há quem defenda a tese de que o desempenho da ONU ao longo da última década, no que concerne à contenção de conflitos no seio dos Estados, não tem sido muito satisfatório. No que diz respeito à prevenção de conflitos e ao designado peacemaking, os resultados foram, em geral, frustrantes. Por outro lado, no que se refere ao peacekeeping, os sucessos coexistiram com os fracassos. Neste contexto, pensamos poder afirmar que as operações de apoio à paz, que é o tema central desta reflexão, constituem, de facto, a ultima ratio para tentar evitar aquilo que nos parece ser, infelizmente, muitas vezes inevitável, isto é, a guerra. [...] |
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