EU energy (security) policy in the context of the changing role of Russia as EU’s natural gas supplier (1994-2019)
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| Data de Publicação: | 2021 |
| Tipo de documento: | Dissertação |
| Idioma: | eng |
| Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
| Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1822/76201 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Relações Internacionais |
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EU energy (security) policy in the context of the changing role of Russia as EU’s natural gas supplier (1994-2019)política (de segurança) energética da União Europeia perante o papel da Rússia enquanto fornecedor de gás natural (1994-2019)Energy (security) policy of the European UnionRussian foreign policyNatural gasEuropean CommissionMember-states of the European UnionPolítica de (segurança) energética da União EuropeiaPolítica externa RussaGás naturalComissão EuropeiaEstados-membros da União EuropeiaCiências Sociais::Outras Ciências SociaisDissertação de mestrado em Relações InternacionaisThe aim of this dissertation is to analyze how the European Union has (re)formulated its energy (security) policy in relation to Russia, by focusing especially on the sphere of natural gas. The study analyzes the EU’s attempt to build a common and coherent energy (security) policy while aiming to reduce its dependence from Russian natural gas imports. The analysis consists of four parts. In the first part of the analysis, we present the role of Russia in the EU’s gas sector, arguing that it has been first characterized by Moscow’s reluctance to commit to the European Energy Charter in the 1990s, second by the ‘gas wars’ that took place in Ukraine and Belarus from 2006 to 2010 and that affected the EU’s natural gas supplies, and third by the impact of Russia’s pipeline projects – Nord Stream, South Stream, and Nord Stream 2, from 2011 to 2019 – in the security of the EU’s natural gas supplies. By taking into account the changing role of Russia in the EU’s natural gas sector, in the second part of the analysis, we present the EU’s initial approach to its energy (security) policy (1994-2003). In the third part of the analysis, we present the EU’s changing approach to its energy (security) policy (2006-2014). In the fourth and final part of the dissertation, we analyze the EU’s comprehensive approach to its energy (security) policy (2014-2019). Adopting the methodological framework of analytic narratives, the study investigates EU official documents (including EU legislation and treaties), specialized secondary literature, as well as interviews conducted by the author in Brussels, in addition to his insights from one and a half years of work experience in one of the leading think-tanks located in the ‘Brussels bubble’. The study puts forward an innovative analytical framework that combines, on the one hand, an approach that identifies the EU's three different types of power (normative, regulatory, and economic and market power) and, on the one hand, the nexus defined by the EU integration theories of supranationalism versus intergovernmentalism. The application of this approach to the EU’s energy (security) policy allowed us to conclude the EU's initial approach to be the one of the ‘normative power’, while the subsequent changing EU stance as corresponding to the ‘regulatory power’, and during the final period under analysis, the EU’s comprehensive approach associated with the EU behaviour as an ‘economic and market power’. Furthermore, we were able to conclude that transversally to the three different phases of the evolving EU energy (security) policy, the EU assumed a dual-take approach, which was characterized by the aspiration of the European Commission and some member-states to take energy policy-making to the supranational arena that evolved together with the attempt by a few member-states, led by Germany, to maintain the intergovernmental logic that remains at the core of EU energy policy-making.O objetivo da seguinte dissertação é analisar como é que a União Europeia (UE) tem (re)formulado a sua política (de segurança) energética em relação à Rússia, sobretudo no que toca à esfera do gás natural. O estudo analisa a tentativa da UE desenvolver uma política (de segurança) energética comum e coerente que ao mesmo tempo seja capaz de reduzir a dependência da UE de importações de gás natural russo. A análise divide-se em quatro partes. Na primeira parte da análise é apresentado o papel da Rússia no setor do gás natural da UE, sendo argumentado que tal papel foi em primeiro lugar caracterizado pela hesitação de Moscovo em se comprometer com a Carta Energética Europeia nos anos 90, em segundo lugar pelas ‘crises do gás’ que aconteceram na Ucrânia e na Bielorrússia entre 2006 e 2010 e que afetaram as reservas de gás natural da UE e, em terceiro lugar, pelo impacto que os gasodutos Russos – Nord Stream, South Stream, e Nord Stream 2 – tiveram na segurança das reservas de gás natural da UE entre 2011 e 2019. Ao ter em conta o papel da Rússia no setor do gás natural da UE, na segunda parte da análise é apresentada a abordagem inicial da UE à sua política (de segurança) energética (1994-2003). Na terceira parte da análise é explorada a abordagem evolutiva da UE à sua política (de segurança) energética (2006-2014). Na quarta e última parte da dissertação é analisada a abordagem mais abrangente da UE à sua política (de segurança) energética (2014-2019). O estudo apresenta um quadro analítico inovador que combina, por um lado, uma abordagem que assenta na distinção dos três diferentes tipos de ‘poder’ da UE (poder normativo, regulador, e económico e de mercado), com, por outro lado, o nexo definido pelas teorias de integração da UE de supranacionalismo e intergovernamentalismo. Ao adotar o quadro metodológico das narrativas analíticas, o estudo baseia-se na análise de documentos oficiais da UE, literatura secundária especializada, assim como na análise de entrevistas realizadas durante um ano e meio de trabalho do autor num think-tank localizado na ‘bolha de Bruxelas’. A aplicação do quadro analítico escolhido à política (de segurança) energética da UE permitiu concluir que a abordagem inicial da UE foi caracterizada pela utilização de um ‘poder normativo’ (1994-2003), a seguinte abordagem evolutiva da UE caracterizada pela utilização de um ‘poder regulador’ (2006-2014), e a última abordagem a ser analisada, a abordagem mais abrangente da UE, caracterizada pela utilização de um ‘poder económico e de mercado’ (2014-2019). Finalmente, foi concluído que a UE assumiu uma abordagem dupla que foi transversal às três diferentes fases de formulação da sua política (de segurança) energética. Esta abordagem dupla foi caracterizada, por um lado, pela ambição da Comissão Europeia e de alguns estados-membros em transportarem o processo político da EU, no quadro da energia, para a arena mais supranacional e, por outro, pela tentativa de outros estados-membros, liderados pela Alemanha, defenderem a centralidade da lógica intergovernamental que continua a caracterizar o atual processo político da UE no quadro da energia.Vieira, AlenaUniversidade do MinhoFélix, Jorge Augusto Costa20212021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/76201eng202780430info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-08-03T01:22:33Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/76201Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-08-03T01:22:33Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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